A ordem para incendiar os ônibus em Teresina, em março deste ano, teve participação de pessoas que estavam presas em penitenciária do Piauí, segundo o […]
A ordem para incendiar os ônibus em Teresina, em março deste ano, teve participação de pessoas que estavam presas em penitenciária do Piauí, segundo o coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, delegado Tales Gomes. Ele contou que a polícia encontrou bilhetes que foram trocados entre dois detentos e outras cinco pessoas que residem na Zona Sul da capital, orientando sobre o plano.
Na manhã desta sexta-feira (26), quatro dos suspeitos foram presos, e os outros cinco mandados foram cumpridos dentro do sistema prisional do Piauí.
“Após os ataques descobrimos que dois detentos trocaram mensagens com pessoas aqui fora sobre os ataques. Descobrimos que Leonardo Oliveira da Costa, conhecido como Léo Gordinho, e um adolescente, executaram o plano”, contou o delegado.
Com Leonardo Oliveira, a polícia encontrou cerca de 200 mil reais que seriam utilizados na compra de um veículo. Ele também havia sido preso pelo Greco anteriormente suspeito de comandar o sequestro de uma tesoureira de uma agência do BAnco do Brasil em fevereiro de 2017 em Teresina.
Dois ônibus foram incendiados em menos de 24 horas no mês de março em Teresina. O primeiro crime aconteceu na noite de 7 de março, no bairro Angelim, na Zona Sul de Teresina. O segundo no dia 8, no bairro Mário Covas, também na Zona Sul, próximo ao local do primeiro incêndio. Durante a madrugada do dia 9, criminosos tentaram ainda incendiar mais um veículo, mas as chamas foram apagadas pelo motorista.