Matéria de Gabriel Prado

A Polícia Federal, em parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), deflagrou, na manhã desta terça-feira (07), a Operação BALAIO. O objetivo da operação é desarticular associações criminosas especializadas em obter vantagens ilícitas decorrentes de fraudes na obtenção de benefícios da espécie pensão por morte.

(Foto: Reprodução/Governo Federal)

A Operação mobilizou o total de 92 Policiais Federais para o cumprimento de 23 mandados judiciais de busca e apreensão.

No decorrer das investigações foram identificados 397 benefícios de pensão por morte de trabalhador rural atrelados às associações criminosas com fortes indícios de fraude.

O prejuízo efetivo ao INSS, até o momento, é de mais de 81 milhões de reais e se estima, ainda, que a economia futura para o INSS com a identificação e revisão administrativa destes benefícios é de cerca de cento e dezenove milhões.

Ainda a pedido da Polícia Federal, foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias dos CPFs de treze pessoas envolvidas nas fraudes identificadas que somados alcançam o montante de dezoito milhões de reais.

As investigações apontam o envolvimento de quatro servidores do INSS que, supostamente, em conjunto com intermediários de diversos Municípios do Maranhão e Piauí, fraudavam benefícios da espécie pensão por morte mediante documentação falsa e direcionamento dos requerimentos de concessão.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, inserção de dados falsos, corrupção passiva, falsidade ideológica e corrupção ativa.

Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí