“Sim, somos previsíveis”, afirmou o tucano
O ex-deputado Luciano Nunes (PSDB) e o ex-prefeito de Teresina Silvio Mendes (União Brasil) estiveram reunidos para tratar sobre política, como destacou o tucano. O tucano fez uma postagem, via Instagram, sobre o encontro, e a parte final da publicação chamou mais atenção do que o registro fotográfico exibido.
“Possibilidade de compormos uma chapa pra oferecer aos teresinenses? Sim, somos previsíveis”, escreveu Luciano Nunes. A reunião contou também com a presença Marco Antônio Ayres, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano da capital.
A afirmação do deputado coloca um ponto de interrogação sobre o cenário que vinha se desenhando, em termos de disputa pela Prefeitura de Teresina, dentro do principal bloco de oposição ao Governo do Estado.
O grupo já deu início às articulações envolvendo a montagem da chapa que disputará o comando da Prefeitura de Teresina em 2024. Silvio aparece como principal alternativa para cabeça de chapa e a deputada estadual Bárbara do Firmino (Progressistas) é tida como a melhor opção para a vice. Os dois firmaram compromisso para colocar a dobradinha em prática e, diga-se de passagem, aparecem bem nas pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento.
A postagem de Luciano Nunes foi divulgada nesta quarta-feira, 19, mesmo dia em que aconteceu o encontro entre ele, Silvio Mendes e Marco Antônio Ayres.
Na terça-feira, 18, Bárbara do Firmino publicou, em seu perfil pessoal no Instagram, um vídeo em que aparece ao lado do médico cardiologista Paulo Márcio (MDB), superintendente do Hospital Universitário do Piauí. “Conversando sobre Teresina”, diz trecho da descrição da postagem.
Márcio vem sendo instigado pelo vice-governador Themístocles Filho (MDB) a lançar pré-candidatura a prefeito de Teresina em 2024. Ou seja, o médico e Bárbara do Firmino estão em lados opostos.
Apesar de bem avaliada nas pesquisas de intenção de voto, a deputada, de acordo com informações obtidas pela nossa reportagem, vem enfrentando resistência dentro do próprio grupo. Um dos motivos seria a falta de experiência no mundo político.