Atual presidente, Alberto Fernandez, não irá tentar a reeleição. Sergio Massa, Patrícia Bullrich, Horácio Larreta e Javier Milei surgem como os principais nomes
Os centros de votação abriram neste domingo (13) na Argentina para as primárias abertas e obrigatórias, que definirão os candidatos presidenciais que disputarão as eleições gerais de 22 de outubro.
As eleições começaram às 8h locais (mesmo horário em Brasília) e terminam às 18h. Os resultados são esperados para a partir das 22h.
O atual presidente do país, Alberto Fernandez, disse em abril que não irá se candidatar à reeleição.
Patrícia Bullrich e Horácio Larreta são os principais nomes da direita-conservadora.
Bullrich propõe remover rapidamente os controles de capital, cortar gastos para combater a inflação e reduzir os impostos sobre as exportações agrícolas, o principal motor econômico da Argentina.
Já Larreta promete a desregulamentação dos mercados e o equilíbrio do orçamento público, embora prefira uma abordagem mais gradual e liderada pelo diálogo para evitar desencadear mais crises econômicas.
A esquerda deve ser representada por Sérgio Massa.
O atual ministro da Economia, Massa, é o principal candidato de ‘unidade’ para o grupo Union por la Patria da coalizão peronista e o distante favorito para ganhar sua nomeação.
Massa representa a ala centrista do peronismo, a principal força política da Argentina por décadas, embora tenha uma relação mista com a poderosa ala esquerda da coalizão.
Massa é o candidato mais popular na maioria das pesquisas de opinião.
Entretanto, especialistas analisam que a crise econômica (116% de inflação) deixou muitos desiludidos com os principais partidos políticos, a coalizão governista peronista e a oposição conservadora Juntos pela Mudança.
Isso abre portas para uma possível vitória de um candidato libertário de extrema direita que vem crescendo nas pesquisas, Javier Milei.
Conhecido pelos cabelos despenteados e a típica jaqueta de couro, o economista de 52 anos propõe dolarizar a economia, fechar o banco central e erradicar vários ministérios para encolher o estado.
Fonte: G1 mundo