Transplante é a transferência de células, tecidos, órgãos, ou de partes do corpo de uma pessoa (doador) para outra (receptor), com a finalidade de restabelecer uma função do corpo do receptor. No Piauí, o Hospital Getúlio Vargas é o único hospital do estado que possui equipes especializadas na capitação de órgãos na perfusão abdominal. Neste ano, o HGV realizou 15 capitações, 12 transplantes de rins e 11 de córnea. Em entrevista à Teresina FM, o diretor financeiro da APREPI (Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Piauí), Luís Filho, comenta sobre a associação e a importância da doação de órgãos.

A doação de órgãos é uma forma de ajudar outras pessoas que estão sofrendo com problemas de saúde que apresentam como solução o transplante. Durante entrevista ao JT1, Luís Filho ressalta que o Brasil é um dos países mais conceituado no transplante de órgãos e burocrático quando se trata em fila de espera para receber transplantes.

FOTO: TERESINA FM

Luís Filho fala sobre a lista de espera de transplante de órgãos. De acordo com ele, a fila funciona baseada em critérios técnicos, em que tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Ainda em entrevista, Luís Filho comenta sobre as dificuldades encontradas por pacientes que realizam hemodiálise no Piauí. “Atualmente, temos apenas um centro de hemodiálise público, que fica no HGV, os outros são privados e conveniados com o SUS. Além de ser o menor centro que temos, a manutenção dos os equipamentos que realizam o tratamentos é realizada por uma empresa terceirizada”, afirma o o diretor financeiro da APRE-PI (Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Piauí).