Depois de algum pensar chego à conclusão de que devemos abandonar urgentemente algumas teses e motes em relação à política nacional.
Um deles é o ditado muito conhecido de que em política não se escreve o que se fala.
Estamos errados. Devemos escrever sim.
Devemos escrever porque a escrita fica. A fala o vento leva e pode ser negada.
Temos que escrever para que os que virão depois saibam que um dia Lula disse ser contra o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, por exemplo.
É preciso escrever para os que virão depois saibam, por exemplo, que em algum momento o comunista maranhense Flávio Dino pregou o fim da foice e do martelo, símbolos sagrados do PCdoB, chamando-os de instrumentos ultrapassados.
Como entender isso?
Um comunista querendo aposentar a foice e o martelo por serem velhos e um condenado defendendo o mandato de um governo que seus aliados garantem persegui-lo a ferro e fogo…
O politico, pelo menos o político brasileiro, adora metáforas. Fala uma coisa quando na verdade quer dizer outra.
Na verdade Flávio Dino tenta impor essa mudança porque sabe muito bem que a o martelo e a foice, mesmo enferrujados, tiram votos dos ditos comunistas brasileiros. Daí entender o governador do Maranhão a necessidade da mudança de aparência, embora o conteúdo partidário possa continuar o mesmo.
E Lula?
O que ele quer dizer quando fala publicamente que não se pode derrubar um presidente simplesmente porque não gostamos dele?
Estaria, o próprio Lula, dizendo aos seus seguidores Brasil afora que deixem Bolsonaro em paz.
Lula, observem, segue o mesmo caminho de Flávio Dino. Lula sente que só xingar e gritar palavras de ordem contra o presidente não levará o PT a lugar nenhum daqui até 2022.
A politica brasileira da atualidade se assemelha muito a uma cobra de duas cabeças. Temos que ficar de olho nos dois extremos.
Lula, por exemplo, só foi dizer que Bolsonaro tem que continuar seu mandato lá na França. No Brasil nunca se manifestou nesse sentido.
A politica brasileira seria cômica se não fosse trágica.
De repente alguém se levanta e diz que Bolsonaro não está à altura do cargo. Podemos até concordar com isso.
O problema maior não é admitir isso.
O problema maior surge quando se olha para os lados. Quem estaria à altura para tal missão?
Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal e acusado de receber propina da Odebrecht?
Davi Alcolumbre, o presidente do Senado, acusado de corrupção?
Lula, condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro?
Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, com suas atitudes suspeitas?
Quando chegar o momento, o eleitor brasileiro terá que desatar o nó desta meada.
O ouvinte da Teresina FM sabe muito bem que tratamos segurança pública como um item de extrema necessidade.
E quando fazemos isso, o fazemos com o melhor dos propósitos.
Voltamos ao tema por conta do recrudescimento da violência no Piauí nos últimos dias.
O Jornal da Teresina Segunda Edição, sob o comando do competente jornalista Bartolomeu Almeida, fez recentemente uma consulta popular sobre segurança pública.
Você aprova ou desaprova a segurança pública do Piauí? Esta foi a pergunta comum feita a todos os ouvintes que participaram da enquete.
O resultado, sinceramente, não nos surpreendeu. E nem deve ter surpreendido aos nossos ouvintes.
Das vinte pessoas que nos ligaram num espaço de dez minutos apenas uma disse aprovar o atual sistema de segurança pública do Piauí. Os 19 ouvintes restantes se expressaram de forma contrária, não aprovam.
Trocando em miúdos, significa dizer que 95% da população teresinense não aprova a segurança pública que o estado oferece. Cinco por cento, apenas cinco por cento, concordam.
O resultado certamente não agradou aos especialistas do governo, o que é normal.
Alguns reagem dizendo que enquete não tem qualquer base cientifica, sugerindo que uma pesquisa possa apresentar outro resultado. Talvez sim, digo eu, ou talvez não.
Cientifico ou não, o resultado deve preocupar muito o governo.
O que se viu foi uma parcela da população – que pode ou não representar toda a sociedade teresinense – indignada com a situação da segurança pública no Piauí. E isso pode ser um sinal muito forte de que esta mesma população esteja perdendo a paciência.
O governo adotou como prioridade ao longo dos últimos anos um modelo desconhecido de todos que aqui foi batizado de sensação de segurança.
Essa sensação de segurança que o governo tanto fala é, na verdade, uma ilusão, afinal para existir a sensação de segurança é preciso inicialmente que haja segurança. Se não há segurança, como a população irá se sentir segura?
Se você resolve passear numa praça com sua família, num começo de noite qualquer, a primeira coisa que vai procurar é o policiamento. Se você olha para um lado e para outro e não encontra um policial, sua sensação certamente será de insegurança. Não poderia ser outra.
Não há mágico no mundo que consiga inverter essa situação. Segurança é uma coisa concreta, que exige presença, não apenas imaginação.
Segurança é policiamento nas ruas, dia e noite, a todo instante.
A policia nas ruas – está provado – inibe a ação dos bandidos, que hoje não se incomodam mais com esse palavreado que os técnicos em segurança consideram moderno.
Segurança é ação.
A polícia também sabe muito bem disso.
A policia sabe, inclusive, que não se faz segurança sem homens, sem tropa.
Para nós do Piauí, infelizmente, sensação de segurança é uma coisa que não existe.
2 de março é o Dia Nacional da Oração.
A Bíblia ensina que devemos orar porque a oração nos aproxima de Deus, nos fortalece e nos prepara para enfrentar as dificuldades da vida.
A oração é uma conversa. Orar, portanto, é conversar com Deus.
Na oração podemos contar tudo a Deus: podemos falar de nossos sentimentos, de nossas frustrações, de nossas preocupações, de nossos sonhos… Podemos até agradecer a Deus por aquilo que fez e pedir Sua ajuda para nossas vidas e as vidas de outras pessoas.
Mas há sempre alguém a perguntar por que temos que orar. Por que orar se Deus já sabe de tudo?
A Bíblia também explica que Não oramos porque Deus não sabe. Oramos para ficarmos mais próximos de Deus.
Contar tudo para Deus é importante porque ajuda a reconhecer sentimentos negativos, pecados e problemas que precisam ser resolvidos. Quando oramos, temos a oportunidade para submeter tudo a Deus e deixar que Ele trabalhe em nossas vidas.
Moisés orou porque era incapaz de abrir o Mar Vermelho, não porque era capaz de abri-lo.
Sansão orou não porque se sentia forte, mas porque estava fraco.
Davi orou não porque era santo, mas porque sabia que era pecador.
Salomão orou não porque era sábio, mas porque precisava de sabedoria. Pedro orou não porque estava andando sobre as águas, mas porque estava afundando.
Paulo tornou-se um ícone do cristianismo não porque nunca fez nada errado, mas exatamente porque reconheceu suas limitações.
Você deve conversar com Deus em todas as ocasiões: na alegria e na dor; na penúria e na fartura, na saúde e na doença, pedindo, agradecendo, louvando, bendizendo, cantando… Podemos orar quando estamos no carro, na bicicleta, na cozinha, no silêncio do quarto, na rua. E Deus estará sempre acolhendo nossa oração e nos respondendo.
Enfim, a oração é a força do homem, é o caminho mais simples para receber os dons de Deus. Sem oração você não conhecerá a vitória.
Sem oração é impossível caminhar na fé e fazer a vontade de Deus. Ela é a nossa força; por ela os santos chegaram à santidade; e, sem ela ninguém experimentará a glória e o poder de Deus.
A oração é para a alma o que o ar é para o corpo.
Uma alma que não reza é uma alma que não respira; não tem vida.
A oração, segundo o jornal L’Osservatore Romano, está no ponto mais alto da razão, no vértice da psicologia, no ápice da moralidade e da esperança.
Oremos, pois!
A amizade é um amor que nunca morre.
A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe, alguns descobrem, mas poucos reconhecem.
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível.
A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram
coisas maravilhosas com você.
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade.
A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência, a solidão não é um castigo, e sim um resultado.
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la.
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga.
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar.
A maior fraqueza de uma pessoa é trocar aquilo que mais deseja na vida, por aquilo que deseja no momento.
A persistência é o caminho do êxito.
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros.
A solidão é uma gota no oceano que só olha para si mesma… Uma gota que não sabe o que é oceano…
Amigos são a outra parte do oceano que a gota procura…
A tua única obrigação durante toda a tua existência é seres verdadeiro para contigo próprio.
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderá apagar.
A verdadeira amizade é aquela que não pede nada em troca, a não ser a própria amizade.
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém que nunca vai descobrir.
A verdadeira liberdade é poder tudo sobre si.
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorância com a dos outros.
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante.
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer.
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você!
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados…
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz antever a meta e que percorre conosco um trecho do caminho.
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas…
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado.
Evitar a felicidade com medo que ela acabe é o melhor meio de ser infeliz.
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens!
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.
Fala-se muito em respeito.
Mas, como dizem, falar é fácil. É muito fácil.
Difícil mesmo é fazer, é praticar.
Na hora de praticar o ato de respeitar há sempre um complicador e geralmente nos agarramos a ele.
O respeito é um dos valores mais importantes do ser humano e tem grande importância na interação social.
O respeito impede que uma pessoa tenha atitudes reprováveis em relação a outra.
Muitas religiões abordam o tema do respeito ao próximo, porque o respeito mútuo representa uma das formas mais básicas e essenciais para uma convivência saudável.
Uma das importantes questões sobre o respeito é que para ser respeitado é preciso saber respeitar, o que em muitos casos não acontece.
Respeitar não significa concordar em tudo, significa sim não discriminar ou ofender essa pessoa por causa da sua forma de viver ou suas escolhas.
Respeitar é colocar distância diante da visão diferente de outra pessoa. O respeito, portanto, nos ajuda a não julgar as pessoas pela sua escolha ou opinião.
Respeitar é considerar a outra pessoa nas suas diferenças individuais, não esperando que esta seja de outra forma, que opine ou que se comporte de forma diferente.
Respeitar é perceber que cada pessoa tem direito de escolher ser quem ela realmente é na sua forma de pensar, de opinar, de sentir, de agir e nos seus gostos e preferências de vida.
O respeito se expressa quando não se julga a outra pessoa pela sua visão, decisão, comportamento, ou forma de vida.
A pessoa não é censurada nem recriminada por ser como é, e também não se espera que ela seja de outra forma.
O respeito é um sentimento que leva à obediência.
Respeitar as pessoas é respeitar a si mesmo. É respeitar as diferenças dentro de seu contexto e do seu limite.
Respeite as pessoas do jeito que elas são. Boas, amargas, sem paciência, autônomas, solteiras, casadas, enroladas, sem noção, porque tudo tem uma explicação. Se estiverem no caminho errado, a própria vida vai mostrar o certo e dar a lição.
Seu dinheiro e sua posição social não lhe fazem melhor do que os outros e não vão lhe salvar.
Como se diz, cuidado com a forma como vive porque a mesa é farta, mas a fome pode ser grande.
Lembre sempre que aquele que reconhece o valor de alguém pelas batalhas que enfrenta e não pelo que aparenta, jamais será uma pessoa preconceituosa.
Respeitar as diferenças, como diz o poeta Augusto Branco, começa por aceitar que as pessoas pensem diferente de você.
O carnaval se foi.
E com ele também se foi aquele período onde tudo é permitido, o período da irresponsabilidade total.
Agora só no ano que vem.
Hoje, quarta feira de cinzas, abre-se o tempo da penitência.
A quarta-feira de cinzas no mundo cristão é a data símbolo do dever da conversão e da mudança de vida.
Na quarta-feira, logo após o carnaval, deve-se recordar a fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
Neste dia se proclama o trecho do Evangelho em que Cristo recomenda a oração, o jejum e a esmola como exercícios de conversão.
A conversão consiste, sobretudo, no reconhecimento de nossa condição de criaturas limitadas, mortais e pecadoras.
A conversão consiste em crer no Evangelho.
Crer é aderir a ele, viver segundo os ensinamentos de Jesus.
Já o jejum é o símbolo da nossa relação conosco, o que implica renúncia ou autodomínio.
A esmola, por sua vez, é a nossa doação aos outros.
Hoje é o dia da imposição das cinzas.
E as cinzas tem um significado muito importante para todos nós.
Com as cinzas aceitamos reconhecer nossa situação de pó e que ao pó da terra voltaremos.
Com as cinzas abrimos o período quaresmal.
Período quaresmal é aquele período de 40 dias antes da Páscoa, quando então voltaremos a viver a paixão e a morte de Jesus.
Nesse período que está começando é importante que se deixe de lado o egoísmo, o individualismo.
Devemos, sim, orar por todos, pedir por todos.
Devemos pedir paz para o mundo inteiro e para todas as famílias, não apenas para a nossa.
Não podemos agir só em benefício próprio.
Devemos orar e ajudar aqueles que têm menos, aqueles deserdados da sorte, que muitas vezes não tiveram uma oportunidade na vida, que vivem nas ruas mendigando a caridade alheia.
Essas pessoas merecem nossas preces e pedidos e não a nossa indiferença.
Não podemos ser indiferentes a esta realidade que nos cerca e que muitas vezes nos acomoda.
Para o poeta português Fenando Pessoa,
Nunca amamos ninguém.
Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém.
É a nós mesmos que amamos.
Mas nunca é tarde para se corrigir isso.
Jesus nos ensina que devemos amar nossos inimigos. É a ele, aos nossos inimigos, que devemos dirigir nossas preces.
Jesus ensinou: Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem.
Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.
Vale a pena refletir sobre isso.
Segundo o cantor e compositor baiano Gilberto Gil, o carnaval é uma invenção do diabo, mas é uma festa que Deus abençoou.
Exagero à parte, o carnaval é e continua sendo uma festa popular. Aliás, o carnaval continuará sendo a nossa maior festa popular até que se invente algo diferente, algo que possa suplantá-lo.
O carnaval é o festejo da alegria num pais de 12 milhões de desempregados e mais de 13 milhões de miseráveis.
Pelos números não temos motivo para festejar nada.
Mas carnaval é outra coisa…
A única coisa que se celebra no carnaval é a alegria.
E na hora de celebrar a alegria entra todo mundo. Entra o desempregado e o miserável; entra o rico e o pobre; entra o preto e o branco; entra o patrão e o empregado.
Temos que reconhecer que o carnaval é uma festa democrática. Altamente profana, mas democrática.
O carnaval é pura euforia. Daí a necessidade do autocontrole, do senso de responsabilidade e do respeito.
A euforia muitas vezes incita a atitudes extremas que podem causar situações indesejáveis e até mesmo irreversíveis.
No carnaval não vale tudo. É preciso saber disso. No carnaval não vale tudo.
Nos dias de festa, mesmo no carnaval, o respeito tem que existir. O respeito ao próximo tem que ser mantido, ele é indispensável.
Temos que ter responsabilidade; temos que ter a vontade e o querer de fazer as escolhas certas.
O carnaval não é a ultima festa de nossa vida.
O carnaval é apenas uma das…
Mas não podemos negar que o carnaval é uma espécie de escudo pra todos nós. O carnaval é a nossa proteção.
O carnaval é a nossa garantia de que por um período – pequeno que seja – não seremos molestados pelas vozes apocalípticas dos profetas do mal.
Uma pena que na terça-feira, logo ao raiar do dia, já começa a bater no peito a saudade do carnaval que está passando.
Como lembra o poeta Carlos Drummond de Andrade, futebol e carnaval são as duas fontes de sonho dos brasileiros. Os sonhos, no entanto, também chegam ao fim.
Mas o carnaval tem outras características.
No Brasil politico, por exemplo, diz-se que somente depois do carnaval as máscaras começam a cair. Só depois do carnaval sabe-se, afinal, quem é quem.
Traduzindo para uma linguagem mais popular e mais acessível, diz-se que só depois do carnaval os políticos começam a falar a verdade.
Vamos esperar.
Mais uma vez.
O poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare diz que o amor é uma coisa que não se vê com os olhos, mas com o coração.
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
Como dizia o beatle Jonh Lennon, não interessa quem tu amas, onde é que amas, porque é que amas, quando é que amas ou como é que amas. O que interessa é que amas.
Amar é sofrer um instante de saudade, é sentir um segundo de ciúmes, é viver um momento de paixão.
Para o cineasta americano Woody Allen, amar é sofrer.
Para evitares sofrer, não deves amar. Mas, dessa forma vais sofrer por não amar.
Então, amar é sofrer, não amar é sofrer, sofrer é sofrer. Ser feliz é amar, ser feliz, então, é sofrer, mas sofrer torna-nos infelizes, então, para ser infeliz temos que amar, ou amar para sofrer, ou sofrer de demasiada felicidade.
O amor é um sentimento inenarrável que rompe todas as barreiras e limites, invade pensamentos e impulsiona emoções, gera paz e euforia, alimenta sonhos e ilusões, dá sentido à vida de todos os apaixonados!
Segundo a portuguesa Florbela Espanca, ama-se quem se ama e não quem se quer amar. Ou como diz Albert Camus, autor de A insustável leveza do ser, não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade.
Fernando Sabino, festejado escritor brasileiro, por sua vez, diz que amor é dádiva, renúncia de si mesmo na aceitação do outro. Amar o próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas.
Para o poeta Hélio Pellegrino, amor é surpresa, susto esplêndido – descoberta do mundo. Amor é dom, demasia, presente. Dou-me ao outro e, aberto à sua alteridade, por mediação dele, recebo dele o dom de mim, a graça de existir, por ter-me dado.
Bendito seja o amor que traz brilho nos olhos, borboletas no estomago, paz nas palavras, flores nas mãos, diz o poeta.
Bendito seja o amor que te faz sentir arrepios na pele, bastando só um pensamento leve.
Bendito seja o amor que adoça o silencio que traduz no olhar o que o coração diz, fazendo a nossa alma sentir-se, amada e acolhida.