Você já imaginou viver de acordo com os Dez Mandamentos de Deus?
Imagine só o que seria viver num mundo sem crimes, sem violência, sem cobiça, sem inveja…
Como seria bom viver num mundo sem assassinatos, sem roubos, sem lava jato, sem a cobiça pelo poder.
O homem não quer viver assim, não quer viver de acordo com os preceitos divinos; o homem sempre preferiu o outro lado, sempre preferiu o lado ruim.
O homem sempre preferiu o lado do pecado, o lado do mau. Desde o começo foi assim. Desde o jardim do Éden, desde Adão e Eva.
O homem esqueceu muito rápido que a melhor maneira de se aperfeiçoar é aproximar-se de Deus, nunca se distanciar.
Seguir os Dez Mandamentos é o melhor caminho para se alcançar um mundo de paz e de prosperidade, mas o homem acha que não.
Amar a Deus sobre todas as coisas e não tomar seu santo nome em vão são os primeiros ensinamentos. Quem se atreve a dizer que vive assim?
Quem se atreve a dizer que guarda domingos e festas de guarda? Quem se atreve a dizer que vai sempre às igrejas no domingo para louvar e adorar o Senhor?
Quem pode dizer que honra e respeita pai e mãe, quem pode dizer nos dias de hoje que obedece aos pais?
Está escrito nos Dez Mandamentos que não se deve matar. Mas Caim matou Abel e tornou-se o primeiro assassino na história do mundo.
De lá para cá o homem nunca mais parou de matar. Mata-se por tudo e por nada.
Não pecarás contra a castidade, ensina o Senhor. Mas quem não comete este pecado?
Não roubar nos cheira ridículo. Afinal, como evitar que se roube no Brasil, por exemplo.
Os três últimos ensinamentos – não levantar falso testemunho, não desejar a mulher do próximo e não cobiçar as coisas alheias – sinceramente não fazem parte do mundo em que vivemos.
Afinal, levantar falso testemunho, desejar a mulher do próximo e cobiçar as coisas alheias já foram incorporados à nossa rotina;
Todo dia levantamos falsos testemunhos, desejamos a mulher do próximo e cobiçamos as coisas alheias. Faz parte da vida.
Para salvar o homem Deus certamente terá que substituir esses mandamentos, por muitos considerados ultrapassados.
Ou faz isso ou corre o risco de ficar só.
O homem moderno, ou que se acha moderno, se mostra irredutível quanto ao seu modo de ser feliz. E no seu modo de ser feliz certamente não está incluída esta parte das imposições divinas.
Não há dúvida nos tempos atuais de que o homem é realmente mau. Muito mau.
O homem é, na verdade, o lobo do homem.
E mais uma vez chegamos ao 24 de janeiro.
O 24 de janeiro, como todos sabem, é um dia especial para todos nós piauienses.
Foi nesse dia, no já distante ano de 1823, que o Piauí finalmente se tornou independente de Portugal de maneira clara, oficial e definitiva.
Como já contei aqui, foi nesse dia que Manoel de Sousa Martins proclamou solenemente a nossa independência, aderindo ao império brasileiro de Dom Pedro I.
24 de janeiro é o verdadeiro Dia do Piauí. Não há o que discutir.
É o dia que marca definitivamente a nossa ruptura com o reino português.
Não há como negar esse fato.
Por isso, tem-se que reconhecer também a importância de Manoel de Sousa Martins neste processo de independência, inclusive a sua luta para manter a própria independência da província nos anos que estavam por vir.
Manoel de Sousa Martins foi um homem simples, na verdade um vaqueiro, conhecido na província como Né de Sousa.
Foi ele quem comandou todo o esforço para guarnecer nossa divisa com o Maranhão ainda sob domínio português e de onde se esperava o desembarque de tropas para a retomada de Oeiras.
O fato de ser um homem rude –como atestam alguns pesquisadores – em nada invalida o esforço despendido.
Manoel de Sousa Martins, que no império chegou a alcançar os títulos de barão e de visconde com grandeza, governou o Piauí por quase 20 anos.
Ao seu modo, deu uma grande contribuição para se chegar ao estado independente pelo qual muitos lutaram.
É evidente que não se pode desconsiderar fatos importantes para a independência do Piauí, como a proclamação de Parnaíba em 19 de outubro de 1822, feita por Simplício Dias da Silva e João de Deus e Silva;
Não podemos desconsiderar a escaramuça da Lagoa do Jacaré em Piracuruca, e muito menos a Batalha do Jenipapo em 23 de março de 1823.
Todos esses movimentos tiveram grande importância no contexto da independência do Piauí, mas o fato concreto, aquele que configurou o rompimento político definitivo, foi a proclamação ocorrida em Oeiras, a 24 de janeiro de 1823.
A história registra esses fatos que devem ser respeitados.
Oeiras, a mais antiga cidade do Piauí, já é uma cidade tricentenária.
São mais de 300 anos de história.
A invicta Oeiras é o berço do Piauí, uma terra de bravos; Oeiras é o berço de nossa civilização, da nossa inteligência, enfim, Oeiras é o berço de todos nós.
Oeiras foi a nossa primeira capital e sem dúvida tem muito a contar.
E pela sua história, pelas suas lutas, Oeiras merece respeito e reconhecimento.
Infelizmente Oeiras, como de resto muitas outras cidades do Piauí, mostram sinais de abandono, mostram feridas impossíveis de serem curadas.
Algumas provocadas pela ação do tempo, mas a maioria delas pela omissão do homem e do poder público.
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Mas se eu morrer antes de você… faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não reclame de Deus por ele ter me levado.
Se não quiser chorar não chore.
Se não conseguir chorar não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo sim, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio sim, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus.
Aí, então, derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
E vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E quando chegar a sua vez de ir pra o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver em Deus a amizade que aqui ele nos preparou.
Você acredita nessas coisas?
Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu. Afinal, ser seu amigo já é viver num pedaço dele!
Alguns piauienses se tornam muito sensíveis quando se fala em pobreza.
Dizer que o Piauí é o estado mais pobre do Brasil soa como uma ofensa grave, funciona como um grande insulto a um povo honesto e trabalhador.
A reação sempre é rápida.
De imediato alguém lembra que o Piauí não é o estado mais pobre do Brasil.
Quem diz isso é um desinformado, é um alienado.
Olhando por cima do ombro avisa logo que o mais pobre é o Maranhão. Quem não sabe disso não conhece o pujante Piauí, muito menos o pobre Maranhão.
Outros, de forma exagerada, colocam o Piauí fora da lista dos mais pobres.
Pobre é o cão, como costumava dizer o governador Mão Santa. O Piauí é rico e belo.
Diante das declarações do presidente Jair Bolsonaro, muitos agora concordam com o ex-governador
Mão Santa, embora não cheirem mais em sua cartilha.
A verdade é que no Piauí ninguém quer ser pobre.
O piauiense não aceita ser tratado como gente de segunda categoria; o piauiense também não aceita ser uma pessoa de baixa liquidez financeira, nova denominação para pobre.
Mas, em verdade, somos pobres sim. Somos bem pobrezinhos, à exceção talvez fique por conta de uns poucos que tiveram a sorte de acertar na mega sena do poder.
Difícil esconder nossa pobreza.
Nossa pobreza é tão grande que não há como jogar para debaixo do tapete nem como disfarçar.
Ser pobre é não ter condições básicas para garantir a sua sobrevivência com dignidade. Se essa é a condição, temos que reconhecer que realmente somos pobres.
O programa Bolsa família, por exemplo, paga mensalmente mais de 93 milhões de reais a 438 mil famílias no estado. Isso significa dizer que metade da população depende desses recursos para sobreviver.
Isso não é motivo de orgulho. Pelo contrário, é motivo vergonha. É a nossa pobreza escancarada ao mundo.
O INSS, por sua vez, paga mais de 350 mil benefícios no estado. 246 mil deles na zona rural. Esta é a base da economia do Piauí.
Como negar a nossa pobreza?
Não há como.
A pobreza do Piauí é um fato.
O Piauí há muito foi renegado ao atraso. E nós aceitamos essa condição.
Insultar a quem nos chama de pobres é mais um greve erro que cometemos.
Estamos apontando o dedo para o alvo errado. O alvo certo, com certeza, é quem nos trouxe até esta situação.
Além disso, esta estória de primeiro e segundo pobre não existe.
O Maranhão, que sempre nos protege no último lugar da fila dos mais pobres, é tão pobre quanto o Piauí.
Entre o Piauí em segundo e o Maranhão em primeiro entre os pobres mais pobres não há qualquer diferença. É apenas uma questão de acomodação, porque nem para e satisfação pessoal serve.
O retrato gerencial do Piauí é, por si só, um atestado de pobreza. É por si só a cara horrorosa da fome que nos persegue.
Qual estado, mesmo com poucos recursos, se permitiria ser cobrado publicamente por falta de coisas básicas como segurança e saúde?
Só mesmo um estado muito pobre. Pobre de recursos e de espírito.
O que dizer neste dia dedicado a religião?
Principalmente nós, integrantes de uma geração que se negava a discutir religião, o que temos a dizer neste dia mundial da religião?
Fomos criados ouvindo de nossos pais e até dos irmãos mais velhos que política e religião não se discute. Mais tarde acrescentaram um novo item a lista do que não se discute: decisão de juiz também não se questiona, cumpre se!
Muitos de nós crescemos assim.
Política, religião e decisão de juiz eram classificadas como tabu. Tá decidido e pronto.
Observamos agora, de forma bem nítida, que nossos pais e irmãos estavam errados.
Temos sim que discutir religião.
Temos sim que discutir política e até futebol.
Temos sim que questionar sentenças judiciais. A própria lei se encarrega de mostrar o caminho a quem não se conformou com a decisão de um juiz.
Discutir religião é uma necessidade do ser humano. Temos hoje uma grande diversidade de religiões e seitas. Religiões e seitas que sempre buscam o caminho de Deus, um Deus que é único e de todos.
Discutir religião é falar de Deus. É falar do criador, nosso pai. É refletir sobre sua obra, é refletir sobre nós mesmos.
A discussão saudável de temas do nosso dia a dia é importante porque nos esclarece e até nos informa e promove nosso crescimento intelectual.
Se o brasileiro da nossa geração tivesse liberdade para discutir política certamente que teríamos um país bem melhor do que temos hoje.
No Piauí, por exemplo, acredito que o tempo dos coronéis da política já estaria sepultado. Infelizmente, em pleno século 21 ainda convivemos com essa praga, que nos amarra ao voto do favor.
Precisamos mudar a realidade e ninguém faz isso sozinho.
A mudança só acontece quando brasileiros e piauienses de bem começarem a discutir sua própria realidade.
Só discutindo publicamente e exigindo que a política volte a ser uma prática de fazer o bem e não uma arte para acobertar enriquecimento ilícito e desvio de dinheiro público, poderemos mudar.
Estamos em ano eleitoral, um ano excepcional para se estabelecer este tipo de debate.
Mais uma vez seremos convocados as urnas. Vamos escolher perfeitos e vereadores, prefeitos e vereadores que serão eleitos por nós, que somos os responsáveis pelo veredicto final.
Para se eleger alguém à condição de nosso representante temos que estabelecer critérios. Critérios que naturalmente devem estabelecer, entre outras coisas, a proibição da venda do voto, outra face da nossa triste realidade, uma realidade bem nossa.
Ainda há tempo para mudar isso.
Basta querer.
Abro a semana com um tema enfadonho, porém necessário.
Volto a falar sobre o futuro do Piauí.
O futuro do Piauí sempre foi motivo de preocupação crescente nossa e de boa parte da população.
Não sem razão.
Há tempos entra ano e sai ano e é possível perceber de forma clara que o estado não consegue avançar em nada. Pelo contrário, estamos regredindo com o avançar do tempo.
Deixamos 2019 para trás, mas entramos em 2020 com as mesmas mazelas de anos anteriores.
Entramos 2020 com falta de energia e de água. Entramos em 2020 com estradas quebradas e com servidores com salários e 13º atrasados. Entramos em 2020 com hospitais públicos em estado terminal, sem condições de oferecer atendimento à população.
E o pior. O estado está falido, como consequência de tantos anos de pindaíba, de improvisação e da falta de iniciativa eficiente para sua recuperação.
O Piauí vai continuar vivendo de empréstimos, infelizmente.
A grande saga do governo estadual daqui para frente, sem dúvida, será convencer banqueiros a emprestar mais dinheiro ao Piauí.
Diante disso, diante de um quadro de catástrofe anunciada, o que fazer? O que fazer para que o Piauí possa mudar de rumo? Afinal, como sair dessa encruzilhada?
São Francisco de Assis ensina que devemos começar fazendo o que é necessário, depois fazendo o que é possível. Agindo assim, de repente você estará fazendo o impossível.
Mas para tudo isso existe a necessidade do primeiro passo. Não se faz nada sem um primeiro passo.
Sem esse primeiro passo nada feito.
O Piauí precisa se reinventar urgentemente e também precisa de um primeiro passo.
Precisa deixar de lado o calendário eleitoral e estabelecer prioridades e aplicar correta e honestamente os parcos recursos de que possa vir a dispor.
O Piauí não pode mais conviver com o improviso oportunista em detrimento de um planejamento sério.
Precisamos descer das nuvens e pisar no chão. Precisamos acordar desse sonho que nos fizeram sonhar. Precisamos entender que sonho é o que é, apenas um sonho.
O Governo – principalmente ele – também precisa acordar, precisa pisar no chão e sentir que a realidade é bem diferente do que um dia imaginou.
O sonho há muito acabou.
Só mesmo os que ainda estão embevecidos pelos encantos do poder não querem acordar para a realidade.
Já perdemos muito tempo tentando trocar os pneus de uma velha rural. Não deu certo.
Foi essa insistência em andar em carro velho que nos trouxe aos trancos e barrancos até aqui.
O governo preferiu perder tempo e gastar dinheiro com um carro velho, quando deveria ter investido no novo, no futuro.
Andamos tanto de carro velho que agora não sabemos sequer dirigir um carro novo.
Mas sempre existe um primeiro passo. Até mesmo para aprender a dirigir.
A gratidão é o único tesouro dos humildes, ensina-nos William Shakespeare.
Por isso, um único dia no ano para gratidão é muito pouco, é quase nada diante da importância de ser grato.
É nada diante da obrigação que temos – todos nós – de ser grato e de agradecer sempre.
Gratidão tem que ser um sentimento de todos os dias.
Diariamente temos que nos sentir gratos. E não só sentir, temos que agradecer.
Não podemos deixar de ser grato a quem um dia nos ajudou, a quem um dia nos abriu uma porta ou a quem um dia nos deu um empurrão, exatamente aquele empurrão que estava faltando para seguirmos em frente.
Neste mundo ninguém caminha sozinho.
Sempre precisamos de uma ajuda, sempre precisamos de uma mão estendida, sempre precisamos de alguém que nos oriente sobre o melhor caminho a seguir.
Gratidão é o mais importante sentimento do ser humano. Sem gratidão nossas vitórias se apresentam mais pobres, se apresentam sem um brilho verdadeiro.
Sem gratidão não vamos a lugar nenhum.
A ingratidão é o retrato da arrogância e da soberba. A ingratidão transforma o homem num pretenso supositório de superioridade.
A gratidão, ao contrário, torna a pessoa mais humilde, despoja-a do indecente pecado da inveja.
Diariamente temos que agradecer por cada mínima coisa que temos e que acontece em nossas vidas.
Seja grato por acordar todos os dias, seja grato por respirar.
Não esqueça nunca que um dos segredos mais bonitos do mundo é exatamente saber ser grato.
Apenas quem possui humildade em seu coração sabe como é importante agradecer por tudo que se tem, e como essa conduta pode afetar diretamente na conquista de coisas melhores.
O senador romano Tácito dizia que “Os homens estão mais dispostos a pagar um prejuízo do que um benefício, pois a gratidão pesa e a vingança é um prazer”.
Agradeça sempre.
Agradeça pelo que tem, mas agradeça também pelo que não tem.
Obrigado Senhor pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Obrigado pela voz que socorre,
Pela voz que ensina,
Pela voz que ilumina…
E pela voz que fala de amor.
Obrigado, Senhor!.
Dois mil e vinte, que acabamos de inaugurar, é um ano político. É um ano de eleição. E em ano de eleição geralmente o tempo é de muita fartura. Para alguns, registre-se por oportuno.
Ano de eleição é aquele ano onde as dificuldades desaparecem como num passe de mágica. É como se o velho feiticeiro da aldeia guardasse as poções mais poderosas para este momento tão especial. Especial, registre-se mais uma vez, para poucos.
Já vimos esse filme muitas vezes nas últimas décadas. Ninguém pode negar esse fato.
As poderosas e milagrosas poções do velho pajé entorpecem as pessoas. E essas pessoas quando acordam já fizeram o que não deveriam ter feito.
Aí já tarde demais, Inês é morta.
Não resta dúvida de que a realização de eleições, seja para prefeitos e vereadores, seja para deputados e senadores, seja governadores e presidente da República, aumenta a expectativa de mudança no cenário político. No Piauí não.
No Piauí já se sabe antecipadamente quem será o prefeito e quem serão os vereadores eleitos em 2020.
Faltando quase três anos também já sabemos quem serão os deputados e o governador do estado em 2022.
No Piauí o eleitor se conforma em apenas confirmar o veredito e os nomes escolhidos por antecipação. Até quando, sinceramente, ninguém sabe.
É preciso quebrar a mandinga, é preciso quebrar as velhas urucubacas originárias dessas poções poderosas do velho curandeiro.
Mandingas e urucubacas que levam muitos de nossos eleitores ao ceticismo e ao conformismo; que nos levam a acreditar que tem que ser assim mesmo. Que nos levam acreditar que corrupção é inerente a política brasileira.
Estamos sendo enganados.
Por estes que pensam e agem assim, estamos pagando muito caro.
O real sentido da democracia está exatamente na possibilidade de o cidadão, o eleitor, exercer a soberania popular, que se materializa pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto na escolha dos governantes.
Voto sempre foi e continuará sendo para sempre o mais importante instrumento de mudança política e social de um país, de um estado e de um município. O eleitor precisa saber disso.
O eleitor precisa saber que diante da liberdade e da igualdade no exercício do voto, é fundamental que o voto seja consciente, pois essa consciência vai ser decisiva para o futuro de todos nós, piauienses e brasileiros.
A hora do voto é um dos raros momentos em que todos se igualam. É o momento onde não há diferença de raça, de sexo ou condição financeira; é o momento onde não há distinção entre grupo ou classe social.
O voto tem o mesmo peso, tem o mesmo valor.
E se é assim, por que desperdiçar este momento único?
Pense nisso!
Ainda há tempo!