Ninguém chega até nós… Ninguém permanece em nossa vida por um simples acaso.
Pessoas nos encontram ou nós as encontramos meio sem querer, sem programação de hora, sem nada…
Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si.
As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar.
Segundo Vilma Galvão, uma poetisa de Piracicaba, no interior de São Paulo, o universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras.
Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.
Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano. Sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz.
Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra: amar ao próximo como a si mesmo.
E para que isso aconteça, é preciso que nos aceitemos em primeiro lugar, e depois olhemos para o próximo e enxerguemos o nosso reflexo.
Essas pessoas entram na nossa vida, às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até.
Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve, com certeza elas nos deixarão alguma coisa.
Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas que já passaram por você, e o que cada uma deixou.
Você estará buscando a sua própria identidade, que foi sendo construída aos poucos, de momentos que aconteceram na sua vida, e que até hoje interferem em seu caminho.
Passamos por vários momentos em nossa vida.
Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.
Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor, você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade.
Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém.
Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.
Faça hoje tudo o que tiver vontade.
Abrace o seu amigo, os seus irmãos, os seus filhos.
Dê um sorriso para todos, até ao seu inimigo.
Se estiver amando, ame pra valer, viva cada minuto deste amor, ame sem medir esforços.
Seja alegre todas as manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo.
Preste bastante atenção em todas as pessoas, elas podem estar trazendo a sua tão esperada felicidade!
O vinte de novembro marca o Dia da Consciência Negra no Brasil.
A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, que morreu neste dia em 1695, em confronto com as forças de Domingos Jorge Velho, o mesmo bandeirante que ajudou a dizimar os índios do Piauí nas suas entradas por estas bandas.
Em pelo menos 15 estados brasileiros o dia da consciência negra é feriado.
Mas o que é consciência negra?
Os dicionários ensinam que consciência é a capacidade para discernir; é ter noção, é ter conhecimento do que se passa em nós.
Então, o dia da consciência negra é uma data para reflexão.
É um dia em que se deve refletir sobre o relevo da cultura e do povo africano e sua influência na cultura brasileira.
O dia da consciência negra – afirmam historiadores e pesquisadores – é considerado como uma ação afirmativa da promoção da igualdade racial.
Mas é também uma data dedicada à reflexão sobre as consequências do racismo.
Além do lado comemorativo, a data também está voltada à afirmação da consciência política-étnico racial e da reivindicação dos direitos da população afro-brasileira.
O negro ainda é muito maltratado na sociedade brasileira, embora já seja possível se identificar alguns avanços.
Mas, mesmo com todos os avanços sociais que o mundo experimenta nos últimos séculos, ainda podemos dizer que vivemos num país racista, extremamente racista.
Somos tão racistas que foi necessária uma lei para punir quem, de uma forma ou de outra, pratica esse crime.
A legislação determina a pena de reclusão a quem tenha cometidos atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência.
A lei em si já é uma prova clara de que somos racistas.
Se o Brasil não fosse um país racista é evidente que não haveria necessidade de uma lei nesses moldes.
A pessoa negra continua muito discriminada.
Mas o que, além da cor, pode existir de diferente entre o homem negro e o homem branco?
É evidente que não há diferença alguma.
Somos todos iguais.
Mas, nesse país miscigenado, não se consegue excluir os preconceitos.
Nossa constituição coloca a discriminação racial como um crime inafiançável, mas nas discussões ainda se admite publicamente que o Brasil é um país racista.
Essa contradição, segundo os estudiosos, indica que nosso racismo é velado.
Racismo velado, este o maior problema.
Diferentemente de outras regiões do planeta em que o racismo é escancarado, aqui ele é velado.
E, como disse Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
Triste sociedade!
“Quem não quer trabalhar também não deve comer”. Esta talvez seja a mais conhecida das frases de Paulo, o apóstolo amigo de Deus, o grande missionário de Cristo.
Paulo, como todos sabem, era um perseguidor dos seguidores de Jesus, até o dia em que ouviu a voz do próprio Cristo a perguntar-lhe: “Por que me persegues, Paulo?’’ Paulo se converteu ali.
Neste instante Paulo não só viu, mas sentiu que estava errado. Arrependeu-se e dedicou-se de corpo e alma divulgar a palavra de Deus.
“Trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados a ninguém”, escreveu ele.
Paulo trabalhou para comer com o suor do seu próprio rosto.
A pergunta que se faz hoje é: quando finalmente também vamos ouvir a voz de Cristo. Quando finalmente vamos entender que temos que trabalhar para poder comer com o salgado suor do nosso rosto?
No Brasil – e no Piauí em particular – tantos ignoram os ensinamentos de Paulo…
Tantos vivem amarrados às tetas oficiais, tantas famílias vivem sugando os cofres públicos, fingindo que trabalham, mas na verdade só recebem o salário no final do mês.
Recebem um dinheiro que não ganharam. Recebem um dinheiro que não ganharam e não demonstram nenhum tipo de arrependimento, nenhum constrangimento.
Estes comem muito bem sem suor algum. Comem sem saber o que é suar o rosto. Comem – e comem muito bem – graças a generosidade perdulária do estado.
Esperar consciência desse tipo de gente é perda de tempo. São sanguessugas que se alimentam do sangue e do suor alheio. São mercenários que preferem vender a alma ao capeta a ouvir a palavra de Paulo e a voz de Cristo.
Se depender deles serão eternamente um peso para a sociedade; um peso enorme para os homens e mulheres de bem que pagam seus tributos honestamente.
Alguém tem que se revoltar e se indignar com isso.
Não há mais espaço para se brincar de Papai Noel o ano inteiro, embora muitos, inclusive o governo, pensem que sim.
Essas pessoas que vivem sem saber o que é suar o rosto são pessoas sem consciência, são pessoas que se julgam merecedoras de todos os luxos e que se imaginam acima de tudo e de todos, merecedores de todas as virtudes.
Esquecem que cada salário pago a quem não trabalha equivale a um salário que deixa de ser pago a quem trabalha.
Mas o que importa?
Se o meu salário é pago em dia, por que me preocupar com essas pessoas desafortunadas e Ignoradas pela sorte?
Afinal há quem diga que pobre é quem é metido a besta.
Rico não.
Rico é outra coisa.
O Piauí, segundo o IBGE, possui uma população de 3 milhões e 195 mil habitantes. Em população somos o décimo nono entre os estados brasileiros.
Mas o Piauí, segundo também o IBGE, possui um contingente de pobres realmente assustador. Temos entre nós 1 milhão e 300 mil miseráveis.
Miseráveis são aquelas pessoas excluídas de qualquer política pública oficial. São pessoas sem moradia, sem educação, sem alimentação adequada e sem qualquer acesso a oportunidades.
No Piauí, mais de 1 milhão e 300 mil de pessoas estão incluídas nesse grupo.
A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE revela que 41,9% da população piauiense está abaixo da linha da pobreza.
Abaixo da linha de pobreza significa que essas pessoas ganham apenas cinco dólares e meio por dia, o que corresponde a uma renda per capita de 420 reais por mês.
As pessoas em situação de extrema pobreza vivem uma situação ainda mais humilhante. Essas pessoas tem renda per capita inferior a 145 reais mensais. Nessa situação de pobreza extrema estão 462 mil habitantes, que correspondem a 14,2% da população. Compare a quantidade de pobres com o tamanho da nossa população e veja o tamanho do estrago.
A quantidade de pobres, mesmo com pequenas variações para mais ou para menos, é uma vergonha.
É uma vergonha que desmente tudo aquilo que se falou até hoje sobre inclusão social no Piauí.
É também a prova de que nossos irmãos continuam relegados à própria sorte.
É também a prova de que desse povo o político quer apenas o voto.
O líder sul-africano Nélson Mandela dizia que a pobreza não é um acidente. Assim como a escravização e o apartheid, a pobreza foi criada pelo homem e pode ser removida pela ação do próprio homem.
Para remover a pobreza em qualquer lugar do mundo, inclusive no Piauí, é preciso ação. É preciso determinação. É preciso querer, acima de tudo querer.
Eliminar totalmente a pobreza e acabar com a miséria não é fácil, é verdade, mas também não é impossível. Qualquer obstáculo pode ser superado.
Como dizia o líder indiano Mahatma Gandhi, cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.
O Piauí precisa explorar com urgência a sua riqueza, porque a pobreza não aguenta mais ser explorada.
Sem esquecer que a pobreza não é a causa da imoralidade, ela é o efeito.
Amanhã, 15 de novembro, vamos festejar mais uma vez a proclamação da nossa república.
Nascemos de um golpe militar, isso é fato.
A população brasileira respeitava e admirava o imperador Pedro II e não queria o fim da monarquia.
O povo brasileiro considerava Dom Pedro II um imperador honesto e austero, um homem que não cedia ao lado farrista do poder.
Quem queria o fim da monarquia eram os militares.
A idéia republicana não era bem aceita, como prova o resultado das eleições de 1884, cinco anos antes da proclamação da República.
Naquele pleito, apenas três candidatos com idéias republicanas conseguiram se eleger para a Câmara dos Deputados.
Na eleição seguinte, apenas um candidato republicano foi eleito.
O movimento republicano só começou a crescer em 1888, quando a princesa Isabel assinou a lei libertando os escravos. A partir daí os fazendeiros escravagistas, sentindo-se traídos pela monarquia, aderiram à República.
Só aí o caldo engrossou.
Deodoro resolveu agir e partiu para depor o gabinete do primeiro ministro Visconde de Ouro Preto, mas sem intenção de proclamar a república.
A caminho, zangou-se com a nomeação de um inimigo para o governo e acabou por proclamar a república brasileira.
Quer dizer: nossa república nasceu por conta de um contracheque que foi parar nas mãos de um inimigo do militar mais poderoso da época.
Como na independência, em 1822, nossa república nasceu também na base do improviso.
A independência, como todos sabem, foi proclamada no meio do mato por um príncipe com as calças arriadas acometido de forte diarreia.
Já a república nasceu da vontade de um marechal doente e rancoroso, que não aceitou a ascensão de um adversário no governo do imperador.
Como nos dias atuais, àquela época adversário político não tinha direito a nada. Tinha que morrer de fome e sede.
E assim, ainda hoje, 130 anos depois, não conseguimos firmar convicção sobre os benefícios da república.
De lá para cá já disseram que somos uma republiqueta, que somos uma república de bananas; já disseram que não somos um país sério e que somos um dos países mais corruptos do mundo.
Mesmo assim vamos seguindo; as coisas vão acontecendo, vão dando certo até mesmo quando improváveis.
Os exemplos são vários, mas como disse certa vez o compositor Renato Russo,
Quando tudo nos parece dar errado
Acontecem coisas boas
Que não teriam acontecido
Se tudo tivesse dado certo.
Mas, se é assim e assim sendo,
viva a República!
O calendário assinala o 13 de novembro como o dia da gentileza.
Muita gente, com certeza, não sabe que no calendário existe um dia para se festejar a gentileza, mas ele existe.
O dia da gentileza, criado no ano 2000, no Japão, surgiu exatamente para inspirar pessoas a serem gentis, na tentativa de se criar um mundo melhor.
A gentileza é uma genuína preocupação com o bem estar dos outros. A vontade de ajudar outros a se sentirem bem, sem esperar retribuição.
Pesquisas demonstram que pessoas gentis são mais saudáveis, tem relacionamentos melhores, são mais produtivas no trabalho e vive por mais tempo.
E, claro, são muito mais felizes.
Madre Teresa de Calcutá dizia que palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas seus ecos são verdadeiramente infinitos.
O Profeta Gentileza que por aqui andou nos anos 70 e 80 tentou nos ensinar isso, mas não ligamos, fizemos ouvido de mercador, não fizemos questão de aprender.
O profeta Gentileza – figura mítica do Rio de Janeiro – transformou-se num andarilho ao assistir ao incêndio de um grande circo em seu estado natal.
Dono de uma transportadora de cargas à época, Gentileza abandonou a família e a fortuna e saiu pelo Brasil ensinando que gentileza gera gentileza.
Preferimos receber a mensagem do profeta como coisa de maluco, coisa de quem é portador de graves transtornos mentais.
Gentileza podia sim ter algum transtorno, mas o que ensinava em suas frases pregadas à própria roupa era real, era verdadeiro.
Esquecemos que a gentileza normalmente vem das pessoas mais simples, mas nunca é tarde para recomeçar, nunca é tarde para aprender.
Nunca é tarde para aprender que gentileza gera gentileza.
Leo Buscaglia, escritor ítalo-americano morto em 1998, dizia que muito frequentemente nós subestimamos o poder de um toque, subestimamos o poder de um sorriso, subestimamos o poder de uma palavra gentil;
Subestimamos um ouvido atento, um elogio honesto, ou o menor ato de cuidado, talvez sem compreender que qualquer um desses gestos tem o potencial de mudar uma vida.
É muito difícil conviver com a falta de gentileza.
Estudos comprovam que pessoas que praticam a gentileza aumentam o seu grau de felicidade. Isso porque a gentileza está ligada ao gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar.
Aqueles que ajudam os outros regularmente têm mais saúde mental e menos depressão.
Pessoas gentis não são individualistas.
E ser gentil não custa nada.
Um sorriso não custa nada.
Afinal, como disse o poeta Mário Quintana, o sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores.
E sorrir, o simples ato de sorrir, é um ato de gentileza.
Para quê tanto ódio se o amor é mais bonito e dá mais alegria ao coração?
Cultivar sentimentos ruins é burrice,
coisa de quem não acredita na sua própria capacidade de vencer os desafios e prefere transferir suas frustrações para outra pessoa.
Alimente sua alma com paz, com amor, com alegria. Viva de um jeito pleno, esbanjando o que há de melhor em você.
Deixe que as coisas boas se tornem naturais e que elas contagiem mais e mais pessoas ao seu redor, pois somente assim a Terra pode ser um lugar com menos guerras e mais compaixão.
Não sei por quanto tempo vamos viver assim, vendo as pessoas cultivarem um ódio imenso dentro de seus corações a ponto de ficarem cegas, não percebendo que as únicas que sofrem com essa situação são elas mesmas.
O ódio não constrói.
O ódio só destrói.
Mas, se todos nós sabemos disso, por que tanto ódio mesmo?
Por que não conseguimos mais conversar nem com velhos amigos?
Por que perdemos nossa alegria e nossa espontaneidade, coisas tão caras a nós brasileiros?
Enquanto esse ódio prevalecer, não teremos paz.
Está escrito na tela do futuro que o ódio vai continuar sendo o grande problema do país nos próximos anos.
E este ódio existe – é preciso que se diga – para acobertar interesses pessoais de muitos. De um lado e de outro.
O ódio verde amarelo é fruto de interesses inconfessáveis, embora esteja escrito nas estrelas.
Precisamos mudar esse entendimento, afinal o povo é o grande juiz disso tudo.
Se o líder prega o ódio não somos obrigados a segui-lo. Se o líder prega a destruição, não somos obrigados a ajudá-lo nessa tarefa.
Um líder, ensina John Maxwel, é alguém que conhece o caminho, anda no caminho e mostra o caminho.
O líder, o verdadeiro líder, não prega nem espalha o ódio. Ao contrário, ele age sempre para abrandar, para acalmar seus seguidores.
O líder tem que dá bom exemplo. Ele próprio um pessoa de conduta irrepreensível. Ele mesmo uma pessoa honesta.
Um líder, como definiu Napoleão Bonaparte, é um vendedor de esperança. E o vendedor de esperanças nunca coloca o ódio em seus portfólios.
O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade, ensina o escritor Augusto Cury.
Que os nossos líderes procurem lembrar sempre do que disse Jesus:
“Qualquer um que queira ser um líder entre vocês, deve primeiro ser o servidor. Se você optar por liderar, deve servir”.
Deixamos de ser a pátria de chuteiras o país do futebol e das mulatas; deixamos de representar a verdadeira alma verde-amarela e nos transformamos em protetores de criminosos.
Representamos hoje não mais as belezas do Brasil. Lamentavelmente representamos a impunidade.
Lamentavelmente representamos a corrupção e seus corruptos.
Lamentavelmente deixamos de representar o futuro de uma nação e hoje somos meros representantes de um fracasso, de um vergonhoso retrocesso.
Somos representantes de um país onde a justiça simplesmente se nega a fazer justiça.
Somos representantes de uma Nação onde o fazer justiça parece queimar as mãos de magistrados, sobretudo se o réu for um político poderoso, com chance de chegar ou retornar à Presidência da República.
Independentemente de nomes, a decisão do Supremo Tribunal Federal em acabar coma prisão em segunda instância que ele próprio criou, foi um tapa na cara de todo cidadão deste país.
Como escreveu o promotor Ayn Rand, os ministros que votaram contra a prisão após a segunda instância, apresentaram incontáveis argumentos, muito pouco, ou nada convincentes.
Não há outro País civilizado no mundo que adote a perpetuação da impunidade. Mafiosos de todo o mundo fogem de seus Países para o “País da impunidade”. Investidores, evidentemente fogem deste mesmo País, por causa de tamanha insegurança, jurídica e pública.
Imaginem o investidor estrangeiro observar que um grande corrupto, ao roubar o seu dinheiro, ficará – ao final, impune… Por quê arriscar e investir em um País assim? Nestas sociedades dos Países desenvolvidos as pessoas aprenderam a ter medo das consequências dos seus atos.
No Brasil os corruptos aprendem a se aperfeiçoar nos crimes e contratar grandes Advogados para recorrerem, recorrerem e recorrerem; enquanto as pessoas honestas, desiludidas, aprendem a buscar alternativas de como fazer para ir embora daqui.
Sim, o STF condenou e aprisionou o Brasil. Impedir a prisão dos grandes criminosos após a segunda instância é sufocar, angustiar e desestimular os honestos.
O STF nos condenou a vermos proliferarem os corruptos desonestos e aprisionou a nossa esperança, nos condenou a suportar ‘as consequecias da impunidade.
O STF construiu no Brasil o “muro da desigualdade, da impunidade e da injustiça”.’
“Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade”.
O velho e sempre atual Rui Barbosa ‘tem razão:
“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos’ dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.