25/11/2024

Chico Leal

Roubar é ruim, sim!

11 de julho de 2019

Há quase quatro anos destaquei aqui uma pesquisa divulgada por uma revista americana revelando que desonestidade gera desonestidade.

A pesquisa apontava que repetidos atos de comportamento desonesto em prol de si próprio diminuem a sensibilidade do cérebro para a desonestidade.

 

Traduzindo: quanto mais a pessoa pratica atos desonestos, mais seu cérebro acredita que tal ação não é tão ruim assim.

Pobre Brasil!

Se quanto mais se rouba mais se pensa que roubar não é tão ruim assim, onde vamos parar, afinal?

 

A pesquisa provocou e mediu a desonestidade em um ambiente controlado para notar que há uma explicação biológica para aquelas escorregadas em que pequenos desvios da verdade tornam-se uma bola de neve de atos desonestos substanciais.

Segundo a pesquisa, quando mentimos para ganho pessoal, a nossa amígdala produz um sentimento negativo que limita o quanto estamos preparados para mentir.

No entanto, essa resposta diminui à medida que continuamos a mentir, e quanto mais ela cai, maiores nossas mentiras se tornam.

No livro “A mais pura verdade sobre a desonestidade”, o professor de psicologia e economia comportamental americano Dan Ariely, coloca de forma imperativa que todas as pessoas são desonestas.

A questão, segundo o escritor de origem israelense, é que o comportamento tem duas grandes motivações.

Por um lado, se quer enxergar como pessoas honestas e honradas. Por outro, tanto quanto possível, se quer atender aos interesses.

As pessoas são desonestas ou criminosas por uma simples questão de custo-benefício e consideram que a corrupção é uma atitude deliberada de pessoas altamente sem escrúpulos.

Basta aumentar a punição e diminuir a impunidade para solucionar o problema.

Alguém já disse que se a sociedade brasileira fosse menos tolerante com tantos pequenos atos de desonestidade, certamente não testemunharíamos tantos grandes atos de desonestidade.

Já se disse também que num país onde a desonestidade é culturalmente associada á inteligência, a corrupção sempre será um câncer protagonista.

A desonestidade é um dos mais graves problemas do Brasil.

Em qualquer escala, a desonestidade é um problema.

Seja na periferia, nas favelas, onde se passa a perna na bodega da esquina, ou nos grandes centros, onde grandes empresários desviam verbas públicas.

O Brasil é um exemplo do que revela a pesquisa.

Começamos com o jeitinho brasileiro e fomos evoluindo. Evoluímos tanto que chegamos ao petrólão e à Lava Jato.

Precisamos agora encontrar urgentemente um jeito de barrar a evolução do crime em nosso país.

Precisamos encontrar um jeito de apagar do cérebro do brasileiro a ideia de que roubar não é tão ruim assim.

Afinal, roubar é ruim sim.

A pizza e o brasileiro

10 de julho de 2019

Você gosta de pizza, Lícia Assunção?

Pois fique sabendo que hoje, 10 de julho, é o dia da pizza.

Como no Brasil temos dia para tudo e para todos, temos desde 1985 um dia para festejar a pizza.

Mas afinal, o que a pizza tem de tão importante para ser tão festejada?

Esse prato de origem italiana consumido no mundo inteiro fez morada no Brasil. Melhor dizendo; fixou residência por estas bandas ao ponto de se dizer que aqui tudo acaba em pizza.

Durante um bom tempo foi verdade. Tudo neste país acabava em pizza, até mesmo coisas cabeludas e nada republicanas.

Talvez por isso o brasileiro goste tanto de pizza. Não a toa, no Brasil são vendidas diariamente mais de 1 milhão e 700 mil pizzas.

O brasileiro tem certeza de que se Deus inventou algo melhor que pizza, deve está comendo escondido até hoje.

O brasileiro gosta tanto de pizza que tem certeza que  Deus criou a pizza, imaginem só,  porque sabia que muita gente não iria ter sorte no amor.

Que o brasileiro é exagerado todo mundo sabe, mas nada se compara com o amor que sente pela pizza. Nada.

O amor à pizza substitui até o amor pelos animais.

A Pizza, dizem, é a melhor amiga do homem. Coitado do cão.

Atualmente vivemos em uma sociedade aonde a pizza chega mais rápido que a polícia.

No cúmulo dos verdadeiros exageros nacionais há quem defenda uma lei que permita o casamento entre seres humanos e pizza.

Tem até aquela história do sujeito que se virou para a namorada e proclamou: você é linda que nem uma pizza grande.

A mulher não gostou e foi embora. Mas ele ficou e comeu a pizza.

A pizza não escolhe cara, muito menos status social.

Tem até uma frase que diz que não basta ser pobre, tem que ficar o dia todo sem comer só porque vai no rodízio de pizza de noite.

O solteiro, então, nem  se fala: A melhor parte de ser solteiro, dizem, é que sobra pizza pro dia seguinte. E ela é toda sua.

É inegável o amor do brasileiro pela pizza.

Tem mãe que chega a aconselhar o filho: Só case com quem divida a pizza, caso contrário, essa pessoa não é confiável.

Acredite. Sempre há outra chance, uma outra amizade, um outro amor, mas nunca haverá nada que substitua o sabor de uma pizza.

No Brasil, se descobriu até que existe um caminho para a felicidade. E a felicidade é pizza mesmo.

As exceções

9 de julho de 2019

Quando a proposta de reforma da previdência nacional parece finalmente se encaminhar para um final – não muito feliz, registre-se – ainda é possível se fazer  algumas observações.

E a principal delas diz respeito às exceções.

 Quem na avaliação nem sempre muita sábia dos nobres deputados merece se aposentar mais cedo?

Os policiais acham que sim, eles merecem vestir o pijama mais cedo. E, reconheçamos, merecem sim.

O policial, pela sua atividade de alto risco, merece um tratamento diferenciado sim.

Os professores também querem manter esse privilégio da aposentadoria um pouco mais cedo. E os professores, claro, também merecem esse privilégio.

Mas a verdade – a grande verdade – é que se abrir alguma exceção a reforma da previdência se tornará ainda mais injusta.

Afinal, várias outras categorias também merecem essa espécie de prêmio da aposentadoria antecipada.

 

O lavrador, por exemplo.

Será que alguém imagina ser fácil a vida de um lavrador, aquele homem que trabalha de sol a sol todos os dias?

 

Porque o lavrador tem que trabalhar 35 anos na sua roça ou na roça dos outros para se aposentar? Qual o estudo que garante ser possível isso?

 

Especialistas em Previdência defendem uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, mas de profissionais que trabalhem em atividades administrativas e de natureza intelectual.

 

A mesma regra, no entanto, não pode ser aplicada a profissões insalubres, perigosas ou que exijam vigor físico.

 

Impossível imaginar um policial de 60 anos de idade trocando tiros com bandidos na rua. Eles não podem ser tratados da mesma forma que quem trabalha no escritório, no ar-condicionado.

Mas também não se pode concordar que o trabalhador braçal tenha o mesmo tratamento dado a quem exerce atividades administrativas. Não faz sentido.

 

O parlamento brasileiro, pelo andar da carruagem, vai perder mais uma grande oportunidade de reduzir as desigualdades sociais no Brasil.

Ao optar por penalizar ainda mais a camada mais pobre da população, o Congresso Nacional certamente irá aprofundar ainda mais essas desigualdades.

Andamos sempre na contramão.

Enquanto mundo afora os países civilizados lutam para reduzir suas desigualdades, no Brasil costumamos fazer exatamente o contrário. Aqui a maioria do parlamento trabalha para criar um fosso cada vez maior entre ricos e pobres. O rico tem que ter sempre mais e o pobre tem que ter sempre menos.

Isso faz com que a aposentadoria de boa parte do povo brasileiro funcione mais como castigo do que como um prêmio de reconhecimento e de exaltação ao trabalho.

No Brasil, infelizmente, aposentadoria ainda é uma punição.

E, pelo visto, vai continuar sendo por muito tempo mais. 

2019, o ano que quer acabar

8 de julho de 2019

1968, no dizer do jornalista Zuenir Ventura, foi o ano que não terminou. Foi o ano brasileiro que nunca chegou ao fim.

Mas se 1968 foi o ano que não teve um fim, 2019 se apresenta de uma maneira bem diferente. 2019 é o ano que quer acabar. E quer acabar logo, quer chegar logo ao seu final. Aliás, 2019 é um ano que sequer fez questão de começar. 2019, talvez, por não poder simplesmente decretar seu próprio fim, resolveu ser uma extensão de 2018. Simplesmente isso.

Infelizmente 2019 não conseguiu impor-se como um novo ano no Brasil.

2019 não conseguiu se mostrar, pelo menos até agora, como uma coisa diferente. 2019 é sim uma continuação de 2018. Queiram ou não.

O discurso de 2018 furou a barreira do ano novo e de lá para cá tenta estabelecer a sua verdade. Uma verdade que muitas vezes nega a si mesmo.

2019 tem lá suas razões para querer desaparecer, não se pode negar.

2019 foi invadido pelos dois lados.

Foi invadido por 2018 que ainda hoje não aceita fechar suas  urnas e foi atropelado por 2020 que já começa a colocar em cena seus personagens para a eleição municipal. Além disso, não vai custar muito e 2022 irá se apresentar como uma nova proposta de salvação nacional.

2019, salvo algum tsunami na politica nacional, será, quando dezembro chegar, um ano para ser chamado de perdido.

Ano perdido, como todos nós sabemos, é um ano que não existiu ou que não deveria ter existido. É um ano em que não se fez praticamente nada de produtivo. É um ano para ser esquecido.

 Hoje, 2019 preenche todos os requisitos para se enquadrar em qualquer uma das situações.

O Brasil esperou muito de 2019.

O Brasil esperava pelo menos voltar a caminhar, voltar a ter expectativa de futuro. Infelizmente os responsáveis pelo alimento desse sonho engalfinharam-se em lutas fraticidas e deixaram o país agonizando.

Ninguém está preocupado com a situação de insolvência do Brasil. Muitos acham até que isso é passageiro, só que não é.

Não é nada fácil juntar os cacos de um país quebrado; não é nada fácil reanimar um país dilacerado; não é nada fácil colocar de pé um país falido; e, principalmente, não é nada fácil injetar ânimo numa população desesperançada que já não acredita mais em nada.

Ou se cuida do Brasil agora, neste momento, ou dentro de pouco tempo, lamentavelmente, não teremos mais um país para cuidar.

E muito menos para chamar de nosso.

Amor incondicional

5 de julho de 2019

Em algum momento você já parou um pouco para pensar sobre seus próprios pensamentos?

Pensar sobre os seus próprios pensamentos é o que podemos chamar de reflexão. E refletir é uma das coisas mais importantes na vida.

Refletir é pensar, aliás, é pensar e repensar.

Refletir é compreender, é aceitar, é meditar, é voltar-se sobre si próprio.

A reflexão – ensinam-nos os sábios – permite analisar, entender e a partir daí, conseguir solucionar problemas que muitas vezes consideramos impossíveis de solucionar, simplesmente pelo fato de não olharmos para o nosso interior.

Faça uma reflexão em sua vida, pergunte-se, por exemplo, se você exercita o amor incondicional.

Ao refletir, ao pensar e repensar você verá que o  amor verdadeiro é livre de ego, de vaidade, de querer atender a si mesmo.

O amor verdadeiro e incondicional é altruísta. Pensa no outro antes de si mesmo.

O amor incondicional é todo ouvido, todo coração, braços e mãos, pernas e pés. É todo olhos, sentidos. É inteiro naquilo que é.

O amor incondicional se entrega, não conhece o medo. Se o medo se aproxima, anula-o em função de algo maior.

O amor verdadeiro é coragem, é a força que anima a alma. O amor é alegria e não cansaço.

O amor verdadeiro, diz a terapeuta Fernanda Lopes, não é o que é por expectativas. Não é temporal. É permanência, fluidez. Não conhece a culpa. Conhece a desculpa, o perdão, porque é livre de julgamentos e condenações.

O amor verdadeiro aproxima, ao invés de afastar. Fala baixo, ao invés de gritar, porque a nada e a ninguém quer impor-se. O amor incondicional é mais ouvidos do que verbo. É mais gestos que palavras.

O amor verdadeiramente incondicional vai onde a necessidade está, onde há o vazio. Não escolhe, por vezes, aquilo que agrada a si mesmo, mas onde é útil o seu coração. Sabe que os excessos são prejudiciais e conhece as medidas certas de se doar, sem invadir o outro.

O amor incondicional transforma. É príncipe da tolerância e do respeito, guerreiro sem armas de fogo, força da suavidade e compaixão honesta, caridade profunda. Vai além de seus próprios problemas, porque reconhece que os outros também têm problemas.

Questione-se de suas expectativas mediante aqueles que você diz amar. Questione-se se você os ama somente quando o agradam; se você é capaz de amar quando ninguém é capaz de fazer o mesmo.

Pergunte-se se você é capaz de ser luz na escuridão, de sorrir quando o outro é agressividade; pergunte-se se sabe respeitar o livre arbítrio alheio, e não somente o seu e se é capaz de não impor a sua verdade e compreender a verdade alheia.

Como também nos ensina a terapeuta Fernanda Lopes de Luzia, experimente as dimensões de seu coração em sua totalidade. Afinal, quem acha fazer um favor  oferece um empréstimo. Quem ama incondicionalmente faz uma doação.

Ver para crer

3 de julho de 2019

Hoje, 3 de julho, é o Dia de São Tomé.

Embora pouco citado, Tomé foi um grande apóstolo de Jesus Cristo.

Tomé foi um imenso homem, homem de coração bondoso e de muita determinação.

Segundo os estudiosos, Tomé foi um homem extraordinário. Mas Tomé tinha um defeito e um defeito grave para um dos doze.  À Tomé Faltava fé. Tomé – ele próprio dizia isso – tinha que ver para crer, quando, na verdade, deveria crer para ver.

A propósito, o brasileiro vive hoje um profundo processo de falta de fé. E a falta de fé se coloca sempre como um grande obstáculo para que se consiga a vitória.

Estamos tal e qual São Tomé.

Aqui no Brasil só vendo para crer. E não sem razão.

Vivemos esses anos todos acreditando naquilo que não se via. Cremos por muito tempo que sim, acreditamos que tudo era possível e um dia daria certo.

Seguindo os ensinamentos de Jesus – os mesmos ensinamentos que Tomé colocou em dúvida em algum momento de sua vida  – continuamos por muito tempo acreditando no que não se via.

“Felizes os que creram sem ter visto”. Proclamava cristo.

No caso atual, os brasileiros ao longo do tempo esqueceram que as nossas promessas estavam sendo feitas por homens, não por Deus.

Deus é infalível, o homem não.

A palavra de Deus é sagrada, se cumpre de acordo com as escrituras.

A palavra do homem não.

Por isso temos que ser como Tomé: “Se não ver a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.

Daqui para frente cada brasileiro terá que se transformar em um Tomé. Só vendo para crer.

Daqui para frente teremos que ver a marca dos pregos, teremos que colocar o dedo na ferida para poder acreditar em promessa humana, sobretudo se esse humano é politico.

Daqui para frente crer sem ver somente na palavra divina. No homem, nos nossos políticos, tem que ser o inverso. Temos que ver para crer.

Na próxima eleição, que já se aproxima, vamos adotar, portanto, esses ensinamentos.

Vamos deixar de acreditar em promessas vazias,  promessas que o próprio tempo se encarrega de provar que são inviáveis.

Precisamos mudar.

Como diz o Gabriel, o Pensador: Muda, que quando a gente muda, o mundo muda com a gente.

A gente muda o mundo na mudança da mente.

E quando a mente muda a gente anda pra frente, e quando a gente manda ninguém manda na gente.

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura, na mudança de postura a gente fica mais seguro, na mudança do presente a gente molda o futuro.

A cada 15 minutos, uma pessoa morre em um acidente de trânsito no Brasil.  Sem dúvida um alto índice para qualquer país civilizado em qualquer parte do mundo.

 

Apesar de impactante, as estatísticas já foram piores. O trânsito brasileiro já matou muito mais gente.

Infelizmente no Brasil as mortes no trânsito ainda são encaradas como meros acidentes inevitáveis, por conta de um povo que não sai do meio da rua.

A culpa nunca é do motorista, muitas vezes irresponsável. A culpa é daquele que não sai do meio da rua por onde devem passar os carros. A culpa é daquele irresponsável que sai por aí a pé atrapalhando o trânsito. Enfim, a culpa não é do motorista, sempre é do pedestre, aquele pobre diabo que, no dizer de Chico Buarque de Holanda, morreu na contramão atrapalhando o trânsito.

Chegou a hora de se dar um basta nisso tudo.

Precisamos humanizar o nosso trânsito e só vamos conseguir um objetivo tão grandioso assim com a colaboração de todos, até por que o trânsito não é problema de uns, o trânsito é problema de todos. Cada um de nós, queiramos ou não, temos uma parcela de responsabilidade pelo caos que se instalou no trânsito de nossa cidade.

A mais recente campanha educativa lançada pelo governo federal leva à sociedade uma mensagem onde o motorista sempre sabe o que fazer no trânsito. Sabe mas não faz.

O motorista sabe que não pode andar na contramão. Sabe, mas anda.

O motorista sabe que não pode invadir o sinal vermelho. Sabe, mas mesmo assim invade.

O motorista sabe que não pode ultrapassar o limite de velocidade estabelecido. Sabe, mas mesmo assim continua dirigindo em velocidade excessiva.

O motorista sabe muito bem que não pode estacionar em local proibido. Sabe, mas estaciona. Aqui, não só estaciona como ainda fica zangado quando é multado ou tem o veículo rebocado.

Dizem que nem sempre é fácil fazer a escolha certa.

Mas no trânsito não pode existir dificuldades para a escolha certa. Até porque no trânsito a nossa escolha consiste tão somente em obedecer a sinalização.

Não deve existir qualquer dúvida sobre isso.

O sinal à nossa frente não nos remete a dilema algum. O sinal à nossa frente simplesmente nos aponta a direção de fazer o certo. Obedecer a sinalização é o certo a fazer.

Obedecer a sinalização – somente isso – é o suficiente para a transformação do trânsito brasileiro.

Participe dessa corrente e ajude salvar vidas.

Educação é a saída

1 de julho de 2019

O ex-líder sul africano Nélson Mandela, morto em dezembro de 2013, ressuscitou com força nas redes sociais.

E Mandela ressuscitou abordando um tema muito caro ao mundo todo, inclusive e principalmente ao Brasil.

Nélson Mandela acordou para lembrar que a educação ainda é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

Mandela lembra que não está além do nosso poder a criação de um mundo no qual crianças tenham acesso a uma boa educação. Os que não acreditam nisso têm imaginação pequena, frase sempre repetida por ele durante toda a sua vida.

Façam com que todas as casas e todos os barracos se tornem um centro de aprendizado para nossas crianças.

Maior símbolo da luta contra o regime de segregação racial que separava brancos e negros na África do Sul, Mandela foi sempre defensor de um sistema educacional mais equânime e digno.

Não está além do nosso poder a criação de um mundo no qual crianças tenham acesso a uma boa educação. Os que não acreditam nisso têm imaginação pequena, repetia sempre.

Ninguém pode se sentir satisfeito enquanto ainda houver crianças, milhões de crianças, que não recebem uma educação que lhes ofereça dignidade e o direito de viver suas vidas completamente.

Mandela deixa um legado de defesa firme de uma educação de qualidade para todos, seja na cidade ou no campo, na escola ou na universidade.

Para ele, a educação era uma forma de empoderar e libertar as pessoas.

Mandela, um cidadão negro, um cidadão perseguido em seu pais por uma minoria branca no poder, em nenhum momento esqueceu que a educação é a base de tudo. Nunca esqueceu que sem educação não vamos a lugar nenhum; nunca esqueceu que o futuro de uma criança está na educação, está na escola.

O Brasil bem que poderia seguir o exemplo do falecido líder sul africano.

O governo brasileiro, em suas três esferas administrativas – federal, estadual e municipal – precisa acordar para a importância da educação de nossas crianças.

É preciso fechar essa porta que sempre se abre para a rua.

É por essa porta que abre para as ruas que nossos jovens estão saindo, estão saindo para a escuridão das drogas e do vício; estão saindo para o crime e para a morte.

Não há dúvida de que a educação é o bem maior de um país. A educação é a maior herança que o pai pode deixar para o filho. Não há nada que se compare à educação.

Quando as pessoas são alfabetizadas e o conhecimento, universalizado, um país desenvolvido e justo para todos se torna possível.

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