25/11/2024

Chico Leal

A fragilidade da vida

28 de junho de 2019

Você já parou para pensar sobre a fragilidade da vida?

A vida é muito frágil.

Num simples piscar tudo muda.

Muitos nascem e muitos morrem.

O próximo piscar pode ser o ultimo, ou apenas o primeiro.

A vida é um instante.

A vida é um instante que pode durar tão pouco, mas mesmo assim é um instante precioso.

A vida é tão passageira, tão frágil. A vida é tão frágil que cada respiração pode ser a última.

 

Alguém já disse que se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda sem botão.

Há sementes que nunca brotaram e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas que foram plantadas ao nosso redor.

Por isso não devemos nos descuidar de nós e nem dos outros.

O tempo passa…

Mas ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar a Deus e agradecer pela vida física, que embora passageira, se perpetua em nós espiritualmente.

Também não devemos esquecer Carlos Drumond de Andrade:

Cada dia é menos um dia

Todo dia é menos um dia

Todo dia é menos um dia; menos um dia para ser feliz;

É menos um dia para dar e receber;

É menos um dia para amar e ser amado;

É menos um dia para ouvir e, principalmente, calar !

Sim, porque calando nem sempre quer dizer que concordamos com o que ouvimos ou lemos,

mas estamos dando a outrem a chance de pensar, refletir, saber o que falou ou escreveu.

Saber ouvir é um raro dom, reconheçamos.

Mas saber calar, mais raro ainda.

E como humanos estamos sujeitos a errar, e nosso erro mais primário, é não saber ouvir e calar !

Todo dia é menos um dia para dar um sorriso.

Muitas vezes alguém precisa apenas de um sorriso para sentir um pouco de felicidade !

Todo dia é menos um dia para dizer:- Desculpe, eu errei!

Ou para dizer: – Perdoe-me por favor, fui injusto !

Todo dia é menos um dia para voltarmos sobre os nossos passos.

De repente, descobrimos que estamos muito longe e já não há mais como encontrar onde pisamos enquanto íamos.

Já não conseguiremos distinguir nossos passos de tantos outros que vieram depois dos nossos.

E se esse dia chega, por mais que voltemos estaremos seguindo um caminho que jamais nos trará ao ponto de partida.

Por isso, use cada dia com sabedoria.

Ouça e cale se não se sentir bem;

Leia e deixe de lado; outra hora você vai conseguir interpretar e saber o que quis ser dito.

Assim seja…

 O Brasil das ruas

27 de junho de 2019

Anunciam-se para o próximo domingo novas passeatas pelas ruas do Brasil, inclusive pelas ruas do Piauí.

Desta vez os anúncios dão conta de uma passeata em defesa do ministro Sérgio Moro e da Lava Jato.

 

O brasileiro há muito tempo adora uma passeata, adora até porque ela reúne pessoas de todos os tipos e os mais diversos pensamentos.

Uma parcela da população comparece porque acredita na causa em debate; outra parcela comparece porque gosta ou porque acha bonito o movimento; mas há tampem aquela parcela da população que participa sem nem ao menos saber do que se trata. Essa é a parcela que gosta mesmo é da furupa.

 

Mas a verdade é que o brasileiro continua gostando de passeatas.

Seja para derrubar, seja para enaltecer valores de alguém, o povo tá lá.

 

Nos últimos tempos parece que o brasileiro adotou a passeata como uma competição entre alas de pensamentos contrários. O objetivo é mostrar quem tem mais seguidores, quem leva mais gente para as manifestações e soma mais prestigio.

 

Mas é preciso reconhecer que a passeata representa um legítimo direito do povo brasileiro. A Constituição nos garante isso. A Constituição nos assegura  o direito à livre manifestação.

 

Há décadas o brasileiro adotou para si esse direito inalienável e as passeatas se sucedem ao longo do tempo.

Na crise política que resultou na implantação de uma ditadura militar no Brasil, ficaram famosos movimentos como a passeata  dos cem mil e a marcha da família com Deus pela liberdade. A passeata dos cem mil criticava a ditadura, a macha pela família era contra o comunismo e em apoio ao governo ditatorial.

 

O brasileiro, sem dúvida, adora uma passeata.

Para que se tenha uma ideia mais clara do nosso  amor por este tipo de manifestação, é bom lembrar que ainda nos conturbados anos 60 – por volta de 1967, em plena ditadura, portanto – fizemos uma passeata contra o uso, imaginem só. Fizemos uma passeata contra o uso da guitarra elétrica no país.

Viva o violão! Abaixo a guitarra elétrica! Eram essas as palavras de ordem entoadas por ninguém menos que Elis Regina, Jair Rodrigues, Zé Kéti, Geraldo Vandré, Edu Lobo, MPB 4 e outros menos famosos.

As passeatas nem sempre conseguem seus objetivos.

A guitarra elétrica, por exemplo, se impôs ao desejo tupiniquim de permanecer a vida inteira com a viola e o violão e o venceu.

Mas passeata é para isso mesmo, na passeata o que menos importa é o resultado final.

A passeata é uma espécie de carnaval bem verde-amarelo que pode acontecer a qualquer dia e mês do ano, de qualquer ano.

E o brasileiro adora isso.

Por que matar?

26 de junho de 2019

Infelizmente, nos últimos tempos temos noticiado quase que diariamente os mais diferentes tipos de agressões à mulher.

Temos noticiados espancamentos e até mesmo assassinatos de mulheres.

Mas por que tantas agressões à mulher?

Por que tantas mortes?

Por que essas mulheres têm que morrer?

Afinal, o que essas mulheres fizeram de tão mau, de tão ruim? Que crime tão grave foi esse para que sejam punidas com a morte?

O noticiário policial do dia a dia se encarrega de esclarecer que essas agressões, essas mortes são, na sua quase totalidade, por ciúmes.

Mas que ciúme é esse, que leva o homem a matar sua própria namorada, que leva o homem a matar sua própria esposa, às vezes logo após o ato sexual?

Para a psicologia, o ciúme é um sentimento que atinge a todos, atinge pessoas de todas as idades.

Os especialistas dizem que até bebês experimentam esta emoção que, no fundo, pode ser representada por um turbilhão de emoções e exteriorizada através de diversos tipos de comportamentos.

Quem sente ciúmes tem, por norma, pensamentos e sentimentos negativos em relação à ameaça de perda de algo que possui e que lhe é muito importante e precioso.

Ao ciúme, juntam-se várias outras emoções, igualmente poderosas: medo, ansiedade, incerteza, insegurança, desconfiança, humilhação, tristeza, desgosto, raiva, descontrole, vingança, depressão…

Mas por que matar?

Nos anos 1970, o Brasil inteiro acompanhou com grande interesse o julgamento de Doca Street, uma mistura de playboy com desocupado, réu confesso do assassinato da socialite Ângela Diniz, no Rio de Janeiro.

Foi nessa época que surgiu a campanha “Quem ama não mata”, responsável pela condenação do assassino de Ângela Diniz, abrindo caminho para que muitos outros fossem condenados no futuro.

Muitas condenações e mais de 40 anos depois da condenação do playboy carioca, a violência e o assassinato de mulheres continuam.

O homem está matando a mulher, está matando sua companheira por puro sentimento de posse.

O homem continua matando a mulher como se ela fosse um objeto de sua propriedade, ignorando que a mulher é um ser humano com direito ao livre arbítrio.

A mulher tem o direito de querer, mas também  tem o direito de deixar de querer;

A mulher tem o direito de se relacionar com quem acha que deve se relacionar, mas também tem o direito de romper, de por fim a esse relacionamento.

Em nenhum desses momentos a mulher comete crime.

Pratica apenas os seus direitos.

A educação e o futuro

24 de junho de 2019

É comum, muito comum mesmo, ouvir dizer que a escola ensina, mas a educação vem de casa.

Outros muitos dizem que a escola ensina, mas a educação vem do berço.

Mas, se a escola ensina e a educação tem que vir de casa, é bem provável que o Brasil viva hoje um de seus piores momentos.

Pelos exemplos diários que presenciamos ou a escola não está ensinando nada ou os pais estão em falta com seus filhos.

Não custa nada repetir que a educação é a base de tudo. Não custa nada repetir que sem educação não vamos a lugar algum. Isso é fato.

No Piauí, por exemplo, vivemos um dia a dia cheio de exemplos de que somos realmente uma imensa legião de mal educados; somos pessoas que não nos preocupamos com o vizinho nem com o amigo; não nos preocupamos com o meio ambiente nem com o bem estar das pessoas; não nos preocupamos com a saúde nem com a segurança do próximo.

No trânsito, talvez nosso exemplo mais caro, somos selvagens, somos homens das cavernas, verdadeiros trogloditas. O Hospital de Urgência de Teresina talvez seja o melhor exemplo dessa situação.

No trânsito, muitos pensam que o importante é chegar a frente de todos, pouco importando os meios utilizados para esse grandioso feito.

Como explicar que nossas crianças ainda joguem seu pequeno lixo em plena via pública? Simplesmente abrem a janela do veículo e atiram o lixo em qualquer ponto.

Se como pais já vamos mal, como educadores então não há classificação possível. Seu filho pode até se tornar um grande profissional, mas muito provavelmente continuará do alto da sua competência praticando esses deslizes, no que já será seguido pelos próprios filhos.

Precisamos refletir seriamente sobre que tipo de pessoas estamos formando para deixar em nosso lugar no futuro.

Os filhos de antigamente eram criados de forma diferente. A eles eram impostos regras e limites. Eram criados com exigências e limites extremos.

Mas isso foi ficando no passado. Agora, exageramos tanto na liberdade dada aos filhos que nos tornamos educadores indecisos e até incapazes. Não estamos infelizmente, sabendo educar nossos filhos.

É verdade que a vida ensina. Ensina e ensina muito. Mas é preferível que antes de conhecer o ensinamento das ruas, eles conheçam os ensinamentos de casa, os ensinamentos dos pais.

Isso tudo para que no futuro o Brasil possa ter verdadeiros cidadãos e verdadeiras cidadãs, pessoas capazes de educar seus sucessores.

Para o bem de todos.

A importância do não

19 de junho de 2019

Vivemos num mundo onde as pessoas não querem ouvir não como resposta. Todos querem ouvir sim. E nem sempre podemos dizer sim. As vezes temos que dizer não.

Mas, por que isso ocorre exatamente quando o mundo vive o seu mais profundo processo de criação?

Os especialistas são unânimes. Ouvir não faz parte da vida. Afinal, nem sempre as coisas caminham como gostaríamos.

Aceitar o não tem a ver com o modo como a pessoa foi criada. Se desde pequena alcançava tudo o que queria, sem passar por grandes frustrações e sem acatar os nãos necessários, a pessoa cresce esperando que o mundo lhe diga sempre sim.

Quando ouve o não que não costuma ouvir a pessoa fica desapontada. Significa que essa pessoa é imatura, por que a maturidade começa exatamente quando aprendemos a ouvir não.

A psicóloga Miriam Barros chama a atenção para este detalhe.

Saber ouvir não seria, então, um sinal de crescimento. Revela, por exemplo, que temos consciência de que há conquistas difíceis ou impossíveis, sendo obrigatório ter paciência em muitos momentos da vida. E, mais que tudo, o quanto é imprescindível lidar e suportar as frustrações.

A pessoa mostra que criou dentro de si a faculdade de lidar com as contrariedades e, dessa forma, ganha mecanismos internos para resolver conflitos que o cotidiano apresenta.

E tudo isso sem inconformismo ou desespero, sem raivas impróprias, sem brigas desnecessárias. Torna-se um ser humano acessível, tolerante, que sabe negociar, explica a psicóloga Marina Vasconcelos, da Universidade Federal de São Paulo.

A psicologia nos ensina também que quem não desenvolver essa habilidade tem grandes chances de virar um indivíduo arrogante e autoritário, que quer as coisas do seu jeito, impondo situações aos outros sem se colocar no lugar deles.

Haverá resistência para obedecer ordens, seguir regras, respeitar o espaço alheio. Com certeza tudo isso se refletirá em várias áreas da vida.

Para as pessoas que não sabem ouvir um não. Pare e pense antes de reagir. A primeira atitude a tomar, para começar a aceitar o não, é mudar a forma de pensar sobre o mundo e as pessoas, adverte Miriam Barros.

Entenda que nem sempre as coisas serão do seu jeito.

Aprenda que sofrer faz parte da existência e viver dá trabalho.

Procure respeitar seus semelhantes quando eles lhe dizem não.

Reflita por que as pessoas que convivem com você o chamam de inflexível, orgulhoso e autoritário.

Repita para si mesmo que o mundo não gira em torno de você. As pessoas não são obrigadas a atendê-lo na hora em que você quer e da maneira que deseja. Por fim, acredite que aceitar as negativas é algo desafiador e estimulante para seu crescimento.

Com certeza, será preponderante para um desenvolvimento pessoal mais consistente.

Pense nisso.

Novos horizontes

18 de junho de 2019

Tenha esperança de que logo o seu caminho será livre, que as suas escolhas poderão ser feitas de acordo com o que você acredita.

Mas saiba que não há segurança de que tudo será um mar de rosas, muito pelo contrário, com a independência surgem maiores responsabilidades, mas todas valem a pena por viver em paz e a seu modo.

Precisamos, nós brasileiros, descobrir novos horizontes. Precisamos descobrir novos caminhos.

Precisamos respirar novos ares, conhecer novos lugares, precisamos mudar a direção daquele caminho que nos trouxe ate aqui.

Limitações são fronteiras criadas apenas pela nossa mente, ensina-nos a sabedoria chinesa.

Precisamos avançar. E não devemos esquecer que sem a oposição do vento, a pipa não consegue subir.

Se novos horizontes estão surgindo, precisamos de persistência, precisamos  acreditar que tudo só depende única e exclusivamente de nossa capacidade. Precisamos apostar em nós mesmos e confiar na nossa força de luta.

O aprendizado é como o horizonte: não há limites. E a perseverança é a mãe do sucesso.

Tudo dará certo.

Não tenha medo do caminho que vai trilhar, apenas o trilhe e dê o seu melhor. 

Faça com que tudo valha a pena e que nada nesse mundo seja capaz de te parar. Use sempre o seu bom senso, a sua fé e bondade e assim tudo dará certo.

Se a vida nos proporciona desafios, precisamos estar preparados para enfrentá-los. Não só enfrenta-los, mas vencer a todos os desafios.

Não podemos nos acostumar.

Não podemos nos acostumar, principalmente com aquilo que nos prende ao presente e não permite que avancemos em direção ao futuro.

Se hoje temos algo que consideramos bom, não podemos acreditar que temos algo definitivo. Afinal, na vida só a morte é definitiva.

Mesmo com algo bom, temos que correr atrás de algo melhor. Conformar-se com o que se tem e não acreditar que podemos ter algo bem melhor mais à frente é perigoso.

Alguém já disse que o conformismo é uma das piores formas de morte em vida que você pode ter.

Acomodar-se é muito mais fácil do que tentar. Por isso, quando menos esperar, você pode se deparar com a triste certeza de que o seu tempo já passou.  Vale também para o desânimo. Nunca desanime.

Por isso nunca se acomode. Tente. Uma, duas, dez, cem, mil, um milhão de vezes se for preciso.

Tente, tente e tente.

Mas tente na certeza de que vai dar certo.

Novos horizontes

18 de junho de 2019

Tenha esperança de que logo o seu caminho será livre, que as suas escolhas poderão ser feitas de acordo com o que você acredita.

Mas saiba que não há segurança de que tudo será um mar de rosas, muito pelo contrário, com a independência surgem maiores responsabilidades, mas todas valem a pena por viver em paz e a seu modo.

Precisamos, nós brasileiros, descobrir novos horizontes. Precisamos descobrir novos caminhos.

Precisamos respirar novos ares, conhecer novos lugares, precisamos mudar a direção daquele caminho que nos trouxe ate aqui.

Limitações são fronteiras criadas apenas pela nossa mente, ensina-nos a sabedoria chinesa.

Precisamos avançar. E não devemos esquecer que sem a oposição do vento, a pipa não consegue subir.

Se novos horizontes estão surgindo, precisamos de persistência, precisamos  acreditar que tudo só depende única e exclusivamente de nossa capacidade. Precisamos apostar em nós mesmos e confiar na nossa força de luta.

O aprendizado é como o horizonte: não há limites. E a perseverança é a mãe do sucesso.

Tudo dará certo.

Não tenha medo do caminho que vai trilhar, apenas o trilhe e dê o seu melhor. 

Faça com que tudo valha a pena e que nada nesse mundo seja capaz de te parar. Use sempre o seu bom senso, a sua fé e bondade e assim tudo dará certo.

Se a vida nos proporciona desafios, precisamos estar preparados para enfrentá-los. Não só enfrenta-los, mas vencer a todos os desafios.

Não podemos nos acostumar.

Não podemos nos acostumar, principalmente com aquilo que nos prende ao presente e não permite que avancemos em direção ao futuro.

Se hoje temos algo que consideramos bom, não podemos acreditar que temos algo definitivo. Afinal, na vida só a morte é definitiva.

Mesmo com algo bom, temos que correr atrás de algo melhor. Conformar-se com o que se tem e não acreditar que podemos ter algo bem melhor mais à frente é perigoso.

Alguém já disse que o conformismo é uma das piores formas de morte em vida que você pode ter.

Acomodar-se é muito mais fácil do que tentar. Por isso, quando menos esperar, você pode se deparar com a triste certeza de que o seu tempo já passou.  Vale também para o desânimo. Nunca desanime.

Por isso nunca se acomode. Tente. Uma, duas, dez, cem, mil, um milhão de vezes se for preciso.

Tente, tente e tente.

Mas tente na certeza de que vai dar certo.

Democracia sim

17 de junho de 2019

 

 A democracia verdadeira tem que está preparada para enfrentar as

tempestades. Todas as tempestades.

A democracia não existe apenas para o tempo de paz, existe também para os tempos adversos, para os tempos de guerra.

A democracia, como no caso do Brasil, existe também para garantir o pleno funcionamento das instituições democráticas em períodos de crise. E disso não podemos nos queixar.

Se nossas instituições não funcionam a contento a culpa não é da democracia. A culpa – entendo assim –  deve ser atribuída aos agentes públicos responsáveis pelo funcionamento dessas instituições.

A democracia quando perece é por falha humana,  nunca por culpa do regime.

A democracia é uma espécie de fiadora ou avalista do regime democrático.

A democracia é um regime de governo que pode existir também no sistema republicano ou no sistema monárquico. Tanto lá como cá, a democracia é a base do regime, é quem garante a segurança das pilastras nas quais estamos todos montados.

Ninguém nega. Só a democracia tem princípios que protegem a liberdade humana e baseia-se no governo da maioria, associado aos direitos individuais e das minorias.

Uma das principais funções da democracia é a proteção dos direitos humanos fundamentais, como as liberdades de expressão, de religião, a proteção legal, e as oportunidades de participação na vida política, econômica e cultural da sociedade.

Ninguém desconhece que no regime democrático os cidadãos têm seus direitos expressos. Tem os deveres de participar do sistema político que vai proteger seus direitos e sua liberdade.

A democracia brasileira já sofreu duros golpes. Em 1945, com o Estado Novo, e em 1964 com o golpe militar. Mas, como Fênix, a mitológica ave egípcia, renasceu das cinzas.

No Brasil já conhecemos os dois lados. Conhecemos o lado da democracia pura, o lado onde o regime funciona e garante a liberdade das pessoas. Mas também conhecemos o lado da truculência, conhecemos o lado das trevas, sem direito nenhum a nos proteger ou a nos garantir enquanto cidadãos.

Essas dificuldades nos fizeram perceber de forma clara, bem nítida, qual o melhor caminho a seguir e qual o melhor lado de se viver. Não há duvida quanto a isso.

O Brasil, portanto, tem que resolver suas dificuldades de maneira democrática. Não podemos permitir em hipótese alguma que seja de outra forma.

O Brasil tem que procurar uma saída para seus problemas respeitando a vontade da maioria, mas sem ignorar os direitos das minorias.

Só assim, respeitando a vontade da maioria sem ignorar os direitos da minoria, daremos uma prova ao mundo que já somos adultos e que aprendemos muito com nossas próprias tragédias.

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