Nascemos e crescemos com a certeza de que todo dia é dia de Deus. Afinal, todos os dias em nossas preces e orações nos dirigimos a Ele, nos dirigimos a Deus, a quem invariavelmente pedimos ajuda para alguma coisa.
Mas não é bem assim.
Existe no calendário mundial um dia universal dedicado a Deus. E este dia é hoje, 14 de junho. Hoje é o dia universal de Deus.
Mas quem é Deus? Muitos devem se perguntar?
Moisés, pelos registros bíblicos, deve ter sido o primeiro homem a perguntar quem era Deus. E perguntou ao próprio Deus:
– Quando me perguntarem quem é o meu Deus o que responderei?
– Eu sou o que sou, é isto que você dirá. Respondeu Deus.
Realmente Deus é o que é.
Para os estudiosos a resposta a Moisés é uma revelação da total e completa suficiência de Deus em si mesmo. É uma revelação de que Deus é um ser que existe por ele mesmo.
Deus não depende de nada, Deus não depende de ninguém.
Mesmo assim, não falta quem se pergunte se, de fato, Deus existe mesmo.
Deus existe?
Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram, disse Jesus a um incrédulo Tomé.
Santa Tereza d’Ávila diz que uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantamos depois de cada queda.
A Bíblia diz que a Palavra de Deus dá vida, ilumina, liberta e santifica. A Palavra de Deus é tão essencial para nossas vidas quanto a comida! Proclama Mateus. Por isso, é importante entender o que é a Palavra de Deus e procurar conhecê-la melhor.
Saibam, portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e obedecem aos seus mandamentos.
Algum dia, como diz um grande pregador americano, Deus irá enxugar suas lágrimas. As mesmas mãos que criaram os céus irão tocar seu rosto. As mesmas mãos que formaram as montanhas irão acariciar seu rosto. As mesmas mãos que sofreram em agonia quando os pregos romanos as atravessaram irão, algum dia, limpar sua face e acabar com as lágrimas.
Enfim, o grande segredo da vida, ensinam os mais sábios, é ter fé em Deus.
O papa Francisco, este argentino de 83 anos, há seis anos sentado no Trono de Pedro, vive surpreendendo. Recentemente chamou a atenção do mundo mais uma vez com seus sábios ensinamentos.
Francisco disse que líderes, como políticos, pastores, autoridades públicas, professores e até mesmo os pais, precisam ter sabedoria para guiar alguém porque, caso contrário, correm risco de causar danos às pessoas que confiam neles.
Pode um homem cego guiar outro cego? questionou o Pontífice durante o Angelus, na praça São Pedro.
O próprio Papa respondeu: Um guia não pode ser cego, mas deve ver bem, estar consciente de seu papel delicado e sempre discernir o caminho certo para liderar pessoas.
Francisco foi além.
Ele insistiu para que os fiéis evitem fofocas que podem prejudicar os outros e não sejam presunçosos e hipócritas.
“Quem é mau traz o mau fazendo o exercício mais prejudicial: murmurando”.
Segundo o Papa, a fofoca destrói famílias, destrói escola, destrói empregos, destrói o bairro, gera guerras. “Por que você olha para o cisco no olho de seu irmão e não se lembra do que está no seu?”.
É mais fácil e confortável condenar os defeitos dos outros, sem ser capaz de se ver com a mesma lucidez.
Enquanto tentamos observar e corrigir as falhas do próximo devemos recordar que também temos falhas. “Se eu não penso que tenho, eu não posso condenar ou corrigir os outros. Todos nós temos defeitos e devemos estar cientes de que antes de condenar o próximo, precisamos olhar para dentro de nós mesmos”.
É sempre útil ajudar os outros com conselhos sábios, mas é preciso ter discernimento, porque só assim “seremos críveis, agiremos com humildade, testemunhando a caridade”.
“Não há árvore boa que produz frutos ruins, nem árvore ruim que produz bons frutos. De fato, cada árvore é reconhecida por seus frutos”.
Francisco, não se sabe se intencionalmente, joga luz num problema bem atual e bem brasileiro, a cegueira de nossos políticos.
O politico brasileiro talvez seja exatamente o cego que está conduzindo um rebanho de cegos. Talvez isso explique o fato de que cada vez mais nos aproximamos do grande abismo, aquele abismo que nos conduzirá ao fim inexorável.
Um cego não pode conduzir um rebanho com a segurança que se exige em momentos delicados.
Muito menos se esse mesmo cego cuida mais de seus próprios interesses do que propriamente dos interesses do rebanho.
Francisco sabe, com certeza, que não pode acabar bem uma história dessas.
Estamos hoje, em plena quarta-feira, a comemorar o Dia dos Namorados.
Pode até parecer estranho uma data tão especial ser comemorada no meio da semana. Mas, como todos sabem, não há dia especifico para se festejar o amor. Festejar o amor, afinal, dever ser tarefa diária de cada um de nós.
Artur da Távola, famoso jornalista e advogado carioca, morto em 2008, dizia que o ser humano só valoriza o amor quando há perda ou risco de perda… Quase nunca durante sua encantatória vigência.
Descobrir que amar é também saber amar e transformar a vigência do amor em vivência de amor, em algo bom, pelo gosto de viver e não pelo medo de perder.
Amar é fazer um pacto de felicidade e não de dor.
Diz Artur da Távola que quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorada, mesmo, é muito difícil. Namorada não precisa ser a mais bonita, mas ser aquela a quem se quer proteger.
Namorada é aquelas que quando se chega ao lado dela a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira. Basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado ou namorada é quem não tem amor, é quem não sabe o gosto de namorar.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de tirar um cochilo abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira – d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Artur da Távola era o pseudônimo de Paulo Alberto Monteiro de Barros. foi um advogado, jornalista, radialista, escritor, professor e político brasileiro que nos deixou de presente este texto maravilhoso. Feliz Dia dos namorados!
O momento político-administrativo do Piauí forçosamente nos leva a alguns questionamentos.
Nos leva, por exemplo, a perguntar constantemente por que o Piauí tem quer ser assim. Por que tem que ser assim no Piauí?
Por que no Piauí deputado tem que virar secretario de estado?
E por que o deputado que vira secretários tem obrigatoriamente que construir calçamento?
Por que no Piauí suplente obrigatoriamente tem que virar deputado?
Suplente é suplente. Suplente é quem não teve voto suficiente para se eleger e só deveria ser convocado em casos extremos, como já foi no passado. Ser suplente no Piauí nos últimos anos virou um grande prêmio de consolação. O suplente, tadinho dele, tem que ser titular do mandato. Ficam lá por pelo menos três anos, mas o eleitor não quis isso.
O suplente de deputado no Piauí é uma espécie de bibelô que alguém colocou na sala de visita. E que lá vai ficar até que o dono volte.
Outra dúvida cruel que vive a nos atormentar. Por que os filhos de deputados – e de políticos, de um modo geral – são geralmente agraciados com os melhores empregos públicos do estado? Seriam eles, por acaso, sublimes representantes de uma raça iluminada por uma inteligência extraordinária? Ou seriam eles apenas protegidos de uma classe que adora andar montada em dinheiro público?
O Piauí, todos sabem, já teve sua época oligarca. O Piauí já teve suas oligarquias, oligarquias satanizadas por muitos que as colocavam como a causa maior de tudo de ruim que nos acontecia, inclusive o atraso secular do estado.
Oligarquia, como nos ensinam os dicionários, é um regime político em que o poder é exercido por um pequeno grupo de pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. É a preponderância de um pequeno grupo no poder. E o que vivemos hoje no Piauí é o que mesmo?
Depois da experiência do governador Wellington Dias, temos que concordar numa coisa: a oligarquia, independentemente de cor partidária, é realmente a desgraça de um estado. Não pode existir coisa pior.
O Piauí pode até ter mudado o sobrenome do seus políticos, mas continua com a velha política atrasada de sempre. E os resultados, como não poderiam deixar de ser, são os mesmos de antigamente.
Impossível neste momento citar uma grande obra para o estado tanto dos deputados–secretários como dos seus deputados suplentes. Impossível por que elas não existem. Simplesmente não existem.
Mas nem por isso estão preocupados nem perdendo sono.
Há um momento na vida
de terror definitivo,
de fracasso tremendo,
de sangrar a ferida.
Nada rende,
não há remendo,
nem consolo,
nem saída,
luta perdida,
a lágrima não significa,
o amor cruza os braços,
a saudade diz que vai
e fica.
(Ivone Boechat)
O tal do ser humano é interessante.
Sempre procurando o amor definitivo e a tal da segurança.
Logo ele, capaz de morrer no próximo minuto, sujeito à primeira ventania, e sem a menor chance diante do menor maremoto.
A segurança, colega, não existe.
A gente inventou.
E isso dói. (Oswaldo Montenegro)
Definitivo, como tudo o que é simples.
A jornalista e escritora gaúcha Marta Medeiros nos ensina que nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê?
Sofremos porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas; sofremos por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos; sofremos por todos os filhos que gostaríamos de ter tido e não tivemos; sofremos por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Sofremos por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? Pergunta Marta Medeiros. A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Nesses imbróglios todos envolvendo o jogador Neymar – por ultimo este caso com uma modelo que o acusa de estupro – alguém lembrou que ser Neymar não é fácil.
Pensando bem esse alguém tem razão. Não é fácil ser Neymar.
Mas também não é fácil ser brasileiro, não é nada fácil ser brasileiro e pobre.
Ser Neymar, um jogador que ganha cerca de 400 milhões de reais por ano, pode até ser difícil, reconheço isso. Mas em nada se iguala ao pobre brasileiro que ganha um salário mínimo de 998 reais ao final de cada mês trabalhado.
Realmente é difícil ser Neymar.
E deve ser mais difícil ainda sair de helicóptero de 50 milhões de reais de casa para o trabalho; dever ser mais estafante ainda voltar para casa sem nenhum sinal de engarrafamento à frente.
Fácil deve ser a vida de um trabalhador da periferia de Teresina, obrigado a acordar de madrugada para disputar uma vaga nos ônibus da Integração.
É difícil ser Neymar e ter que se abrigar numa casa de praia que custou quase 30 milhões de reais. Apenas um de seus vários imóveis.
Fácil deve ser a vida de seu Zé, aquele operário teresinense que ao final do mês não tem mais dinheiro para o ônibus e vai a pé para sua distante casinha do Minha Casa Minha Vida.
Não é fácil ser Neymar. Fácil é ser seu Zé.
Mas Neymar teria coragem de trocar sua vida e seu modo difícil de viver pela vida de seu Zé?
O Neymar difícil de ser, gasta um salário mínimo só na sua principal refeição. Seu Zé, não. Seu Zé tem que se rebolar para garantir o sustento da mulher e seus cinco filhos durante todo o mês com o dinheiro de apenas um prato do jogador.
Com o dinheiro que o jogador gastou nessa sua última farra com a mulher que o chama de estuprador, Seu Zé certamente viveria tranquilo um ano inteirinho. Ou mais.
Mas é difícil ser Neymar. Fácil é ser seu Zé.
Neymar quando adoece tem a sua disposição um batalhão de médicos que o atende no conforto da residência.
Seu Zé, apesar da vida mais fácil, não tem tanta sorte assim. Seu Zé, se sofrer um acidente tem que ter a sorte de ser socorrido por uma ambulância que o leve direto para o HUT. Caso contrário vai penar nos corredores dos hospitais públicos de Teresina.
Ai que vida.
Quem tem reclama.
Quem não tem se conforma.
Hoje, 5 de junho, comemora-se em todo mundo o Dia do Meio Ambiente.
Meio ambiente, como já disse aqui, é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, micro-organismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.
O meio ambiente, com certeza, é o endereço do futuro para o qual haverá a maior convergência de demandas entre todas.
Não é preciso ser especialista e muito menos de estudos mais profundos para se concluir que a qualidade da água se encontra fortemente ameaçada;
Que o clima tende a se transformar no próximo século por conta do efeito estufa e da redução da camada de ozônio e que a biodiversidade tende a se reduzir.
Com isso, vamos empobrecendo cada vez mais o patrimônio genético, justamente quando a ciência demonstra a cada dia o monumental manancial de recursos para o desenvolvimento científico que a natureza abriga.
A situação do meio ambiente no globo nos desafia a preservar os recursos naturais e, ao mesmo tempo, possibilitar um desenvolvimento social justo, permitindo que as sociedades humanas atinjam uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos.
A necessidade de consolidar novos modelos de desenvolvimento sustentável no país exige a construção de alternativas de utilização dos recursos, orientada por uma racionalidade ambiental e uma ética da solidariedade.
É imperioso reconhecer que vivemos numa sociedade na qual é fundamental partir de uma boa formação e de um sólido conhecimento dos complexos problemas e potencialidades ambientais.
Tem-se observado que a destruição da natureza, base da vida, através da contaminação e degradação dos ecossistemas crescem em um ritmo acelerado.
Daí a necessidade de se reduzir o impacto ambiental para a obtenção de um desenvolvimento ecologicamente equilibrado à curto prazo para todo o planeta.
Como instrumento para preservação ambiental, o ser humano tem as leis que regem a forma de agir com o meio ambiente.
Embora muitas vezes estas leis sejam desobedecidas, temos que utilizar os meios existentes a fim de manter os recursos e ambientes naturais remanescentes.
Nós seres humanos não somos donos da Terra, fazemos parte dela.
Não temos que dominar a natureza, precisamos viver em harmonia com ela. Somos dependentes da Terra.
Infelizmente, muitas pessoas ainda não compreendem isso.
Ao desenvolver suas atividades econômicas, destroem de forma irracional as bases de sua própria sustentação.
Não percebem que dependem de uma base ecológica para sua vida e de seus descendentes.
Vivem como se fossem a última geração de Terra.
Mas, apesar de inegáveis avanços, o meio ambiente ainda carece de muitos cuidados.
Atentai para isso sempre.
*Publicado originalmente em 5.6.17
No Brasil raivoso em que vivemos não há lugar para meio termo. Ou você é ou você é.
Não há outra alternativa aos olhos das duas correntes.
Ou você é de esquerda ou é de direita. O Brasil raivoso de hoje não aceita outra posição. Ou você é, ou você é. Ou você é de extrema esquerda radical ou você é da extrema direita, igualmente radical.
Ou você grita lula livre ou grita Mito.
Calado é que voce não pode ficar.
Calar-se pode ser compreendido como ato de covardia ou de omissão grave neste momento em que todo mundo tem que ter um lado.
Somos extremistas de direita ou somos extremistas de esquerda, sem escapatória.
Mas enquanto nos envolvemos com os extremismos dos dois lados, estamos esquecendo outro lado, com certeza o lado mais importante de tudo isso.
Na guerra entre extrema direita e extrema esquerda estamos esquecendo de uma outra extremidade, estamos esquecendo uma coisa chamada extrema necessidade.
Na guerra dos extremos ninguém fala em extrema necessidade. Ninguém lembra, ninguém fala; se alguém lembra, prefere o silêncio tumular.
Ninguém fala nas nossas extremas necessidades, ninguém lembra daquilo que é estritamente necessário, daquilo que é indispensável à sobrevivência não apenas do Brasil, mas dos brasileiros.
O Brasil tem suas extremas necessidades, nós também.
O brasileiro precisa de moradia e de comida, precisa de saúde e educação; o brasileiro precisa de emprego, de transportes e de segurança pública.
O Piauí também precisa de tudo isso.
Relacionar nossas dificuldades extremas não é tão difícil assim. Todos sabem do que o Brasil e o seu povo precisam.
A dificuldade intransponível é colocar o tema em debate diante de tanto barulho.
E como o tema nunca entra na pauta dos extremistas, a situação de extrema necessidade só se agrava.
Até agora não conseguimos por fim às eleições de 2018.
Apesar de todas as dificuldades do país, não se consegue descer do palanque. Até agora o ano de 2019 tem sido apenas uma extensão da campanha eleitoral de 2018.
Os problemas foram colocados de lado à espera que neste barulho todo alguém tenha um pouco de tempo para encará-los.
Os políticos que não conseguem por fim a uma eleição cujo resultado já foi proclamado há muito tempo, serão cobrados no futuro.
Com certeza na próxima eleição, na eleição de verdade, serão cobrados por isso.
Muito provavelmente estamos falando ao léo, estamos falando à toa. Afinal como ensina a sabedoria chinesa, aquele que se empenha a resolver as dificuldades resolve-as antes que elas surjam.
Aqui, pelo menos até agora, ninguém se manifestou.