Um prédio de sete andares, Edifício Andrea, desabou nesta terça-feira (15) no cruzamento da Rua Tomás Acioli com Rua Tibúrcio Cavalcante, no Bairro Dionísio Torres, […]
Um prédio de sete andares, Edifício Andrea, desabou nesta terça-feira (15) no cruzamento da Rua Tomás Acioli com Rua Tibúrcio Cavalcante, no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza. Pelo menos uma morte foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. Segundo um socorrista do Samu, estão tentando resgatar um zelador na parte de cima do prédio.
De 10 a 15 pessoas estão presas no local que desabou, de acordo com relato de familiares. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, pelo menos duas pessoas forram retiradas com vida dos destroços.
Testemunhas disseram que havia crianças morando no Edifício Andrea. A movimentação no local é intensa. Moradores buscando informações sobre o que aconteceu. Os entulhos caíram em cima de casas vizinhas e sobre um caminhão.
Pelo menos seis ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel e de Urgência foram ao local para atender a ocorrência.
Uma pessoa que está debaixo dos escombros do prédio conseguiu falar com a mãe usando um telefone celular e são as ligações que orientam os trabalhos de resgate. Os bombeiros tentam resgatar o dono de um mercadinho da Rua Tomás Acioli, ao lado do prédio, que teve a entrada coberta pelos destroços.
“Eu estava em casa. Há 30 minutos ouvi um barulho forte. Como se fosse uma batida de caminhão, coisa do tipo. Em seguida ouvi um barulho desencadeado. Eu disse: não! Caiu alguma coisa. Desabou alguma coisa. Olhei pela janela e vi poeira muito forte e gente correndo”, disse Mário Ferreira, morador da região.
O aposentado Edilanio Martins afirmou que ouviu de um amigo morador que o condomínio estava em obras, executada irregularmente. “Tem um amigo meu que mora no prédio , o Paulão, não sei se ele estava lá, mas tem gente dentro. Ele tá em reforma, o rapaz disse que mexeram errado na coluna”, disse.
A Prefeitura de Fortaleza informou que duas equipes da Defesa Civil estão no local. Os agentes acionaram um plano de contingência para que as unidades de saúde possam atender as vítimas.
O Crea informou que está enviando engenheiros ao local e só deve se posicionar à tarde depois que fizer os levantamentos no local
“Eu ouvi um estrondo, pensei que era nos fundos da minha casa, corri para ver o que era. Achei que era uma ventania. Era um prédio residencial. Eu moro aqui há 20 anos e ele já estava aqui” disse uma moradora.