A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semam) está alinhando estratégias para amenizar a problemática do excesso de aguapés presentes no Rio Poti. […]
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semam) está alinhando estratégias para amenizar a problemática do excesso de aguapés presentes no Rio Poti.
Um dos trabalhos consistirá na fiscalização das cem maiores unidades consumidores de água da capital, a fim de verificar os imóveis com irregularidades de dispensação de esgoto, o que contribui para o aparecimento dessa planta aquática.
Além disso, está sendo viabilizada, para os próximos dias, a desobstrução da superfície do rio.
A ação está prevista para iniciar na próxima semana, e deve ser realizada por equipes compostas por técnicos do quadro da Semam, da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete) e da Empresa Águas de Teresina. A medida foi definida em audiência realizada, em outubro, na Seção Judiciária do Estado do Piauí.
A remoção dos aguapés também está prevista para começar nos próximos dias e contará, inicialmente, com auxílio de embarcações do tipo lanchas.
Retirada dos aguapés é medida paliativa
Nesse período do ano, os aguapés surgem em determinados trechos do Rio Poti, na zona urbana de Teresina, como sinal de alerta para o grave problema da deficiência do esgotamento sanitário, aliado a outros fatores naturais. Portanto, a medida de retirá-los é somente paliativa.
Os aguapés têm efeito benéfico para o corpo hídrico, mas quando presentes em grandes quantidades na lâmina d’água tendem a ocasionar prejuízos, impedindo o crescimento de outros organismos ao bloquear a passagem de luz solar, dificultando a vida dos peixes e outros seres aquáticos. Por isso, o excesso dessa vegetação será retirado.