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Teresina registrou redução de 18,5% no número de vítimas fatais em acidentes com motociclistas, no terceiro trimestre de 2019. Nesse período, foram 22 vítimas fatais […]
Teresina registrou redução de 18,5% no número de vítimas fatais em acidentes com motociclistas, no terceiro trimestre de 2019. Nesse período, foram 22 vítimas fatais (61% do total), cinco a menos do que o que foi registrado no mesmo período de 2018, quando se foram contabilizadas 27 mortes (75%). Os dados são do Programa Vida no Trânsito (PVT), que faz a compilação de informações envolvendo vários órgãos de fiscalização de trânsito e de saúde.
A gerente de Educação de Trânsito da Strans, Samyra Mota, analisa que ainda são os motociclistas as principais vítimas de acidentes de trânsito, tanto para os fatais (61,1%) como para os graves (83,3%).
“Mesmo ainda sendo muito alto o índice de vítimas fatais e graves envolvendo motociclistas, ficamos satisfeitos com o resultado desse trimestre que mostra a redução de cinco mortes, pois esse é o grupo de maior risco. Para nós, uma vida que conseguimos salvar mostra que as nossas ações estão tendo resultados positivos”, analisa a gerente.
A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) alerta que outro grupo de risco que tem chamado atenção é o de idosos, que também teve redução de 40% na quantidade de vítimas fatais. Nos meses de julho a setembro de 2018, foram cinco vítimas fatais, esse número caiu para três no mesmo período de 2019.
O superintendente da Strans, Weldon Bandeira, analisa que os resultados positivos se devem em grande parte à intensificação de ações educativas e de sinalização. “A redução dos limites de velocidade, juntamente com a intensificação da sinalização das vias contribuem para que os condutores andem mais devagar, o que permite aos idosos, que têm mobilidade reduzida, mais segurança no trânsito e a redução do número de acidentes”, declara.
Conforme os dados dos 3º trimestres de 2018 e 2019, presentes no relatório do PVT, verifica-se que não houve alteração no número de óbitos, mas teve redução de 10,7% no número de vítimas graves e de 7,6% no número total de vítimas.
Outro dado observado é que, entre as vítimas fatais e graves, o maior percentual é do sexo masculino, respectivamente, 91,7% e 81,2%. No grupo dos fatais, as faixas etárias com maiores percentuais foi de 18 a 25 anos e de 46 a 59 anos (com 27,8% cada) e na segunda colocação estão as vítimas de 26 a 35 anos (19,4%). Considerando o grupo das vítimas graves, o maior percentual foi em relação a faixa etária de 26 a 35 anos (27,2%), seguido da faixa etária de 18 a 25 anos (23,3%).