Humberto Gessinger cantou para o público piauiense pelo menos uma meia dúzia de vezes, entre vindas ao Piauí com a banda Engenheiros do Hawaii e carreira solo.

Foto: Raulino Neto

Sexta-feira, dia 3 de maio, “ao vivo pra caramba” foi mágico em Teresina. O público, a luz, o som dos burburinhos de admiração e surpresa em relação ao artista que mantém-se fiel à sua identidade musical e continua no topo de várias playlists particulares.

Aliás, particular é a palavra certa pra definir a percepção sobre esse show. Humberto escolheu Infinita Highway para dar boa noite ao público que cantou do inicio ao fim. “Escute garota, o vento canta uma canção, dessas que uma banda nunca canta sem razão”. E lá se vão mais de 25 anos que essa música foi lançada. Incrível como o público jovem, mais jovem que “silenciosa Highway” estava super à vontade, misturado aos veteranos seguidores dos tempos de Engenheiros.

Na estrada com “ao vivo pra caramba”, Gessinger apresenta clássicos como “Refrão de um bolero”,Filmes de guerra, canções de amor (Humberto Gessinger, 1987) somados ao novo trabalho do artista, que inclui Pra caramba, além de outras novas canções.

Foto: Raulino Neto

A Teresina FM esteve na cobertura desse show que contou com abertura local da banda Brigitte Bardot (com mais de 25 anos de atuação). A segunda atração da noite foi Yuri (foto acima), acompanhado da Banda Aclive. O músico, agora em carreira solo apresentou ao público seus mais recentes trabalhos e mesclou com repertório cover

O DVD de trabalho que acompanha o músico em 2019 é registro do show de 2017, quando celebraram os 30 anos do álbum do Engenheiros do Hawaii, A revolta dos dândis, lançado em 1987. É desse álbum as inesquecíveis Infinita highway e Terra de gigantes. Das gratas novidades, digamos, mais recentes, Cadê? (Humberto Gessinger e Nando Peters), Das tripas coração (Humberto Gessinger) e Saudade zero (Humberto Gessinger e Nando Peters) completam o show lindo, como o apresentado na capital piauiense. Do início ao fim, o repertório estava na boca do público. E lá se vão mais de 30 anos…É a prova de que quando a música é boa… não tem tempo que apague.