A quebra de contrato foi noticiada pelo vice-prefeito de Teresina, Robert Rios
Maestro Aurélio Melo lamenta a descontinuação dos contratos com entidades culturais, dentre elas o da orquestra sinfônica de Teresina, em entrevista a Teresina FM, nesta quinta-feira (13). O contrato estabelecia direitos trabalhistas para os músicos como plano de saúde, 13° salário e férias renumeradas. O Maestro afirma que não entende essa nova proposta do governo de contratar os artistas por meio de cargos comissionados, mas que está aberto ao dialogo e só apoiará o novo projeto se ele tiver objetivos claros de melhorar a situação.
Segundo Aurélio a forma de pagamento que era até então estabelecida foi uma forma que a prefeitura encontrou de regularizar a situação dos músicos que eram bolsistas e foi considerada ilegal pelo ministério público. Essa foi a primeira iniciativa que criou a Associação Amigos da Orquestra Sinfônica de Teresina e por trazer resultados foi introduzindo projetos como bandas de músicas, grupos de violão, instrutores de bandas nas escolas e orquestra de sanfona. Essa mudança ocorreu na gestão do ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes.
O maestro se preocupa com a situação dos músicos nesta pandemia, já que eventos sociais como casamentos e demais festas estão suspensas por conta do novo coronavírus, portanto eles não possuem locais para realizar apresentações. Ele também disse sentir-se culpado por ter acreditado no crescimento da orquestra: “Será se esse sonho que eu vendi para a cidade de Teresina, para os músicos, valeu a pena?”, conclui.