O padre Tony Batista assume nesta sexta-feira (1º) a cadeira nº 22 da Academia Piauiense de Letras (APL), em cerimônia marcada para o auditório Dom Avelar Brandão Vilela, zona Leste de Teresina.

Foto: Arquivo Pessoal

A APL escolheu o sacerdote durante eleição realizada em novembro do ano passado, na qual Tony recebeu 27 dos 31 votos dos membros presentes. Ele substitui o falecido acadêmico Nildomar da Silveira Soares.

Para o padre, a homenagem não é apenas uma conquista pessoal, mas também um reconhecimento do papel da Igreja na formação da identidade e da cultura piauiense.

“A Academia é uma das instituições mais importantes e mais sérias do Piauí. É um grupo de homens e mulheres de alto conceito, gabarito, conhecimento cultural, que são uma grande referência da nossa cultura. Então eu entro, mas não entro só, pois é como se eu fosse acompanhado por muitos irmãos padres que não apenas passaram por lá, mas que foram patronos e fizeram história na instituição”, afirmou o presbítero.

Foto: Divulgação/APL

Padre Tony tem 75 anos e é natural da cidade de São Pedro do Piauí. Além da sua formação religiosa, o sacerdote também possui especialização em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica de Santiago, no Chile. Atualmente, exerce as funções de vigário geral da Arquidiocese de Teresina e diretor da Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Obras publicadas

O sacerdote lançou recentemente três obras de autoria própria: “Frutos de Fátima, uma Paróquia Santa”, sobre a primeira paróquia de Teresina à margem direita do rio Poty, na expansão da capital para a zona Leste; o livro-álbum “Memórias de um Peregrino”, com os registros de dezenas de 30 viagens suas à Terra Santa, e a autobiografia “Padre Tony – o irmão mais velho”.

Com informações da APL e da Arquidiocese de Teresina