Arqueólogos explicam que esculturas costumavam decorar espaços públicos na antiga Constantinopla
Arqueólogos descobriram os restos de uma estátua clássica com mais de 1.800 anos na antiga metrópole de Filipos, no nordeste da Grécia.
Durante a escavação, os arqueólogos desenterraram a obra do período romano, século II d.C., representando o herói mítico Hércules – também conhecido como Héracles, segundo um comunicado do Ministério da Cultura e Esportes do país.
A equipe de pesquisadores da Universidade Aristóteles de Tessalônica, na Grécia, concentrou seus esforços de escavação do local em uma das principais ruas da cidade, concluindo em meados de setembro.
A escavação também revelou uma estrutura ornamentada que se acredita ser uma fonte, que a estátua adornava, segundo o Ministério da Cultura.
Os arqueólogos acreditam que a estrutura remonta ao século VIII ou IX d.C., com a declaração explicando que as estátuas costumavam decorar edifícios e espaços públicos em Constantinopla – agora Istambul, na Turquia – durante o reinado romano até o final do período bizantino.
Descrito pelo ministério como uma estátua “maior que a vida”, o artefato retrata um Hércules jovem e despido. Na cabeça da estátua há uma coroa de folhas de videira unidas por uma faixa que termina nos ombros.
Diz a lenda que Hércules – filho de Zeus, o deus grego e governante do Monte Olimpo – exibiu força sobre-humana e superou 12 provações atribuídas a ele pelo rei Euristeu.
Especialistas identificaram o herói lendário com base no leão pendurado em sua mão esquerda e um bastão, que foi encontrado em fragmentos. Segundo o mito, um dos 12 trabalhos de Hércules foi matar um leão da Nemeia, cuja pele o herói usou mais tarde.
Fonte: CNN