Preço do combustível sofre novo reajuste
A gasolina de Teresina é a 2ª mais cara entre as capitais do Nordeste, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Somado a isso, o aumento do ICMS -Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços- já preocupa os piauienses, que sentem no bolso a alta dos preços dos produtos.
O aumento de 5% do preço do combustível nas refinarias, anunciado pela Petrobrás pouco mais de uma semana depois de divulgar um reajuste de 7,6%, pesou no orçamento dos trabalhadores. A justificativa da companhia é a variação do preço do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio.
Segundo o economista Fritz Moura, o trabalhador deve racionalizar seu consumo nesse momento de crise. “Talvez tenha que cortar aquela cerveja, o lazer no final de semana, o que não é essencial, para fazer o orçamento se equilibrar”, recomendou.
Sobre os diversos impostos cobrados pelo governo, o entrevistado afirmou que pagamos alta carga tributária e ainda assim não usufruímos de direitos básicos, como saúde, educação, segurança. “Nós não reclamamos, e depois quando -os governantes- vem pedir voto, a gente ainda dá isso pra eles”, comentou o economista.
Um levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), feito entre os dias 17 e 21 de janeiro desse ano, apontou que Teresina tinha a segunda gasolina mais cara da região Nordeste, ficando atrás apenas de Natal-RN. A gasolina na capital piauiense estava em R$ 4,79 durante o levantamento.