Valor da venda para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg
O reajuste aplicado pela Petrobras, válido a partir desta sexta-feira (11), no preço médio de combustíveis como gasolina e diesel também afetou o gás de cozinha.
De acordo com a estatal, o gás liquefeito de petróleo (GLP) sofreu um aumento de 16% nas refinarias. Assim, o valor da venda para as distribuidoras passou de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13 kg.
Nas revendas, porém, o custo pode aumentar ainda mais em função da cobrança de impostos. A última alteração nos preços havia ocorrido em outubro do ano passado.
“A média gira em torno de R$ 115 e R$ 140, mas não há como precisar um valor certo pois, por lei, o preço do gás é livre; cada revendedor estipula o seu. Ele o ajusta conforme as medidas da Petrobras e repassa sua tabela de custo ao mercado”, explica Valtercides da Paz, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás (Sindigás).
O representante da entidade ressalta que os aumentos de 18% na gasolina comum e 25% no diesel certamente influenciarão no custo final do GLP, uma vez que são combustíveis essenciais no processo de busca e entrega do produto.
Diante da elevação no preço médio do gás de cozinha, muitos cidadãos têm recorrido a alternativas mais baratas; carvão e lenha figuram entre as escolhas mais frequentes.
Nesse sentido, a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou, em novembro de 2021, um indicativo de lei que visa instituir, em âmbito estadual, um auxílio financeiro para a aquisição do gás.
O valor proposto para o auxílio é o mesmo do GLP, ou seja, poderá ser reajustado já que houve aumento no valor do produto por parte da Petrobras.