O reajuste de quase 15% no piso salarial foi publicado no Diário oficial da União nesta terça-feira (17).
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) criticou o aumento do piso salarial dos professores, publicado nesta terça-feira (17) no Diário oficial da União. A confederação afirma que não há base legal para o piso do reajuste e teme que ele possa impactar negativamente a questão fiscal dos municípios e os orienta a ignorar o aumento.
De acordo com a publicação o piso passa de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55, atualizado pelo Governo Federal, sendo 14,95% de reajuste. Cada governo estadual e prefeitura será responsável pelo pagamento do piso. Segundo a lei do piso salarial dos professores, sancionada em 2008, anualmente, no mês de janeiro, o piso deve ser reajustado.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski disse em coletiva que o reajuste é inviável e causaria um impacto de R$ 19,4 bilhões anualmente nos cofres das prefeituras.
“Nós estamos orientando os municípios a não concederem, por mais que entendamos como importante, que concedam o aumento da inflação do ano passado, porque aí tem que haver uma correção. Não estamos contra a correção do piso. Só que esse montante inviabiliza a educação Brasileira”, declara Ziulkoski.
Veja abaixo a estimativa de impacto por UF referente a 2023 com o reajuste :
Com informações de: CNM