O Piauí registrou saldo de 3.729 postos de trabalho formais no mês passado, considerando o quantitativo de contratações e demissões. Os números são do relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Com o resultado, o Piauí foi o estado do Nordeste que mais gerou empregos com carteira assinada em julho.
É o quinto mês consecutivo que o Piauí conquista o 1º lugar na geração de empregos formais no Nordeste. O crescimento em relação aos empregos gerados em junho foi de 1,14%, quase o dobro dos 0,78% da Paraíba, o segundo estado do Nordeste que mais gerou postos de trabalho em julho, de acordo com os dados do Novo Caged, divulgados nesta quarta-feira (30).
Em nível nacional, o Piauí ocupa o 2º lugar na geração de empregos formais, atrás apenas do estado do Amapá, que registrou crescimento de 1,27% no saldo de postos de trabalho em julho. No acumulado do ano, o Piauí saiu da 5ª posição em junho, com crescimento de 4,2%, para a 2ª posição em julho, com 5,23%. Ficou atrás apenas do Mato Grosso, que registra acumulado de 5,57%.
“Esse desempenho é resultado de boa estabilidade econômica do estado e de políticas de incentivo à geração de empregos, o que impacta diretamente na criação de novos postos de trabalho formais”, avalia Diarlison Costa, diretor de Estudos Econômicos da CEPRO, da Secretaria de Planejamento do Estado. Os municípios piauienses que mais geraram empregos formais em julho foram Parnaíba, Teresina, União, Piripiri, Ribeiro Gonçalves e Itaueira.