Aulas do semestre 2021.2 iniciam no próximo dia 7 de fevereiro em formato híbrido
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) define nesta terça-feira (18), em sessão do Conselho Universitário (Consun) marcada para as 9h30, os detalhes do protocolo de biossegurança para retorno às aulas do semestre 2021.2, que inicia em 7 de fevereiro.
No mesmo dia, em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepex), agendada para as 15h, será apresentada também a versão final do documento que regulamenta o ensino híbrido para o semestre. A minuta de resolução teve ampla discussão com professores, técnicos e estudantes.
“A resolução do ensino híbrido na UFPI recebeu mais de 30 colaborações individuais e coletivas da comunidade. Fizemos um estudo técnico e incorporamos sugestões apresentadas”, diz a Pró-Reitora de Graduação (Preg), Ana Beatriz Gomes, ao enfatizar que a construção coletiva do documento visa garantir voz a todos os segmentos da comunidade acadêmica.
Desde 2021, o tema vem sendo discutido com as representações dos três segmentos da universidade. A última reunião ocorreu na sexta-feira (14) entre equipes da Preg e representantes de 18 centros acadêmicos e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) para tirar dúvidas dos alunos.
Foi explicado aos alunos que está mantido o pagamento do auxílio moradia para quem depende da Residência Universitária, que as bibliotecas vão voltar a realizar empréstimos de livros com agendamento on-line e que a Universidade buscou interlocução com a Prefeitura para ampliar a oferta de ônibus na volta às aulas.
A minuta de resolução irá sugerir, entre outros pontos, que as aulas teóricas sejam preferencialmente em forma remota; que as disciplinas teórico-práticas em laboratório sejam ministradas no modelo remoto e presencial; e que as atividades de natureza prática, como estágios e atividades em laboratório, sejam realizadas no modelo presencial.
“A resolução oferece independência e flexibilidade às coordenações dos cursos, chefias de departamento e diretores de unidade para escolher a modalidade que mais se adapta às suas especificidades no momento de ofertar as disciplinas”, explica Leomá Matos, diretor de Administração Acadêmica.
“Vale lembrar que a resolução permite mesmo aos cursos sem prática de laboratório terem aulas presenciais. Isso vai depender da decisão da unidade juntamente com cursos e departamentos e também com base no potencial de ocupação de cada unidade, o que estará detalhado tanto na Resolução quando no Protocolo de Biossegurança”, completa Leomá.
O Plano de Retomada da UFPI é um documento amplo e preparado com a supervisão do Comitê Gestor de Crise da Universidade, que tem à frente o vice-reitor e médico Viriato Campelo. A proposta é auxiliar a comunidade acadêmica na tomada de decisões na volta às atividades em questões práticas como a organização de espaços, rotinas a serem adotadas, taxas de ocupação, medidas de biossegurança e o que fazer diante de casos suspeitos de Covid-19.
“A meta é retornar gradualmente à presencialidade dentro das condições permitidas pelo quadro sanitário e realizar nossas atividades resguardando a saúde e segurança de todos”, avalia o vice-reitor.