16/11/2024

Educação

Comissão de Educação da Câmara se reúne nesta segunda (23) com professores da rede municipal em greve

Audiência tratará das demandas da categoria, incluindo o reajuste salarial, e será intermediada pela vereadora Fernanda Gomes

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Publicado por: FM No Tempo 23/05/2022, 09:38

Matéria de Wanderson Camêlo

Atendendo a reivindicação do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm), a Comissão de Educação da Câmara de Teresina se reúne na manhã desta segunda-feira (23) com um grupo de professores da rede municipal em greve.

O assunto será novamente o reajuste salarial, de acordo com o novo piso do magistério (33,24%), dos docentes que prestam serviços para a prefeitura.

Manifestação do Sindserm em frente à Câmara Municipal (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)

A audiência será intermediada pela vereadora Fernanda Gomes (Solidariedade), presidente da comissão, e contará com a presença do vereador Enzo Samuel (PDT), líder do prefeito na Câmara.

De acordo com o parlamentar, porém, a pauta do reajuste não pode retornar à Casa por já ter sido sancionada pelo prefeito Doutor Pessoa (Republicanos).

“Naturalmente, respeito as opiniões e manifestações de cada professor; porém, quando votamos, pensamos no todo, nos baseamos em documentos de órgãos oficiais, nos demais servidores e na própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, declarou Enzo à imprensa.

A classe não aceita os 16% de incremento concedidos pelo executivo municipal e, desde a sanção, cobra dos vereadores uma nova rodada de debates.

Greve dos professores

Os profissionais da educação que prestam serviços para a prefeitura de Teresina deflagraram greve em 7 de fevereiro deste ano. A categoria exige a implementação do aumento do piso salarial do magistério, no percentual de 33,23%, conforme prevê a legislação federal sobre o piso do magistério para 2022, bem como o rateio das sobras do Fundo Nacional da Educação Básica (Fundeb) de 2021.

Professores da rede municipal protestam em frente ao Palácio da Cidade (Foto: Divulgação/Sindserm)

Já em 8 de abril, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) decretou a ilegalidade da greve dos professores da rede municipal e estipulou multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da ordem.

Na última sexta-feira (6), o TJ-PI decidiu manter a ilegalidade da greve e aumentou para R$ 30 mil a multa para caso de descumprimento da decisão de regresso às salas de aula.

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