Gildásio Guedes tratou do assunto em entrevista exclusiva à Teresina FM, mas evitou críticas ao governo federal
O reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Gildásio Guedes, garantiu que a instituição vai conseguir manter todas as atividades até o final do ano mesmo com os cortes recentes feitos pelo Ministério da Educação.
O contingenciamento feito pelo executivo federal passa da casa dos R$ 20 milhões. Gildásio tratou do assunto em entrevista exclusiva à Teresina FM, mas evitou críticas ao governo federal.
“A universidade está funcionando a duras penas, nos preparamos para que superemos esse período de cortes. Nenhuma atividade foi interrompida: todas as salas de aula, laboratórios e o próprio Restaurante Universitário (RU) estão de portas abertas. Trabalhamos para encerrar o semestre e iniciar o próximo normalmente”, assegurou.
A UFPI anunciou no mês passado que sofreu um novo corte de verbas em duas reduções definitivas, as quais totalizam quase R$ 7,7 milhões. O valor corresponde a 7,2% do montante anual disponível para pagamento de despesas de manutenção.
Anteriormente, em 27 de maio, houve um corte de mais de R$ 15,5 milhões, quase 14,5% do orçamento. O Instituto Federal do Piauí (IFPI) também foi afetado pela tesoura do MEC este ano; o contingenciamento feito nas despesas da instituição passou dos R$ 5 milhões.
Devido aos fatos, tanto a UFPI como o IFPI anunciaram a adoção de algumas medidas visando se adequarem à nova realidade orçamentária. Uma das ações foi o racionamento no uso da energia elétrica nos campi, principalmente no horário de 17h às 21h.