Educação
Merlong Solano se junta a Wellington Dias e critica operação da PF contra empresas ligadas ao Pro Aja
Parlamentar afirma que Polícia Federal se tornou “instrumento político” contra programa de alfabetização do governo do Piauí
O deputado federal Merlong Solano (Federação PT/PCdoB/PV) se juntou ao colega de partido Wellington Dias e criticou duramente a ação da Polícia Federal que teve como objetivo apurar irregularidades no âmbito do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (Pro Aja).
Merlong Solano, deputado federal pelo PT (Foto: Divulgação/Seadprev)
“A Polícia Federal vem se tornando um instrumento político contra o Pro Aja, um arrojado programa de alfabetização de jovens e adultos custeado com recursos do Governo do Estado, resultantes de repasses atrasados do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), indevidamente retidos pela União durante anos”, escreveu Solano em seu perfil no Instagram.
Na publicação, o parlamentar afirmou ainda que o Pro Aja “tem que continuar, pois dá oportunidade a milhares de piauienses que não tiveram acesso à educação na idade certa”.
A declaração foi publicada ainda na sexta-feira (2), dia em que a PF deflagrou a Operação Aquarela, que teve como objetivo apurar irregularidades em contratos firmados entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e empresas prestadoras de serviços ao Pro Aja.
O programa foi instituído ainda na gestão de Wellington Dias. O petista, também no dia em que a ação aconteceu, tratou do assunto em entrevista exclusiva à Teresina FM.
Wellington Dias, candidato ao Senado pelo PT (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)
Na oportunidade, o ex-chefe do Palácio de Karnak classificou a operação de “espetáculo”. “Eu lamento que, mais uma vez, como aconteceu em todas as eleições, desde 2014, exatamente nesse período da eleição, tenha uma operação formada de espetáculo”, disse.
O executivo piauiense lançou o Pro Aja ainda em julho do ano passado com o objetivo de alfabetizar 200 mil jovens e adultos nos 224 municípios do estado. A promessa foi de um investimento de R$ 400 milhões usando os precatórios do Fundef (R$ 1,16 bilhão).
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