O cancelamento do período 2023.1 pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI) já vinha dando o que falar e a repercussão aumentou após posicionamento do Ministério Público. O órgão destacou que a ação vai acarretar uma diminuição no número de vagas para ingresso na UESPI no próximo ano.

O vereador Ismael Silva (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)

O vereador, por Teresina, Isamel Silva (PSD) se manifestou sobre o assunto em suas redes sociais. Em postagem feita nesta segunda-feira, 28, ele classificou como “retrocesso” a medida tomada pela Universidade Estadual. 

“Minha preocupação reside, tão somente, nos milhares de alunos e alunas que tanto se prepararam para o ENEM, sonhando em estudar nessa instituição. Em havendo possibilidades, espero que essa decisão seja revista. Do contrário, será um grande retrocesso e desrespeito aos alunos e sociedade em geral”, acrescentou o vereador.

Foto: Reprodução/Instagram

Ismael, respondendo um internauta nos comentários da publicação, prometeu lutar para reverter a situação.

Para o Ministério Público, o cancelamento do período 2023.1 na Universidade Estadual do Piauí, já definido pelo Governo do Estado, implica em prejuízos tanto para os alunos que já fazem parte da instituição, em função do atraso do cronograma para conclusão dos cursos, quanto para os vestibulandos, que sofrerão com a diminuição da oferta de vagas para ingresso no próximo ano.

“Em decorrência da medida adotada, a UESPI ofertará vagas em seus cursos, através do Sistema de Seleção Unificada (SISU), apenas para o segundo semestre de 2023, diminuindo pela metade a quantidade de vagas disponibilizadas”, acrescentou o MP.

A UESPI havia dito que não houve cancelamento, mas sim uma simples mudança de nomenclatura. Representantes da instituição se reúnem nesta terça-feira, 29, com membros do Ministério Público para um debate sobre o assunto.

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