Os docentes cobram, dentre outras coisas, um reajuste salarial de 6%
Professores de escolas e faculdades privadas do Piauí não chegaram a um entendimento com a classe patronal e prometem paralisar as atividades caso não seja cumprida a convenção coletiva da categoria. Os docentes cobram, dentre outras coisas, um reajuste salarial de 6%.
A classe trabalhadora é representada pelo SINPRO (Sindicato dos Professores e Auxiliares da Administração Escolar do Piauí). O presidente da entidade, Jurandir Soares, reuniu-se, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PI), com donos de escolas e faculdades particulares do estado, mas as partes não chegaram a um denominador comum.
O encontro aconteceu nesta quinta-feira, 15. O TRT deu 15 dias de prazo para a conclusão das negociações.
Outra reunião está marcada para acontecer, na sede do SINPRO (Centro de Teresina), no próximo dia 19.
“Caso não haja entendimento nessa reunião do dia 19, fica mantida a paralisação para quarta-feira, dia 21, informou Jurandir em vídeo divulgado no Instagram do Sindicato dos Professores.
REIVINDICAÇÕES
Segundo o SINPRO, as escolas privadas querem reajustar em apenas 3,06% o salário dos docentes.
A continuação do desconto de 70% nas matrículas de filhos de professores em escolas do ensino infantil até o pré-vestibular é outro outro ponto estabelecido na convenção coletiva de 2023 dos docentes de escolas e os de faculdades particulares do estado.
O SINPRO alega que os colégios brigam para retirar o benefício e que as faculdades desejam excluir o desconto nos cursos de medicina, biomedicina e direito.
A entidade também questiona a proposta de aumento da carga horária dos professores mensalistas de 20h para 30h.
Não conseguimos contato com o SINEPE (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí), para tratarmos sobre o posicionamento da classe patronal acerca das reivindicações.
Aproximadamente 30 mil professores atuam na rede de educação privada do Piauí.