Após a aprovação de uma greve geral, professores da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) conseguiram provocar uma reunião com o governador Rafael Fonteles (PT). O encontro vai acontecer nesta quinta-feira, 07.

A confirmação foi feita nesta quarta-feira, 06, depois de encontro entre representantes da Associação dos Docentes da UESPI (ADCESP) e a secretária de Relações Sociais do Piauí, Núbia Lopes.

Sede da Universidade Estadual do Piauí (Foto: Reprodução/UESPI)

“A comissão presente avaliou como positiva a agenda com o Governador e espera que sejam apresentadas medidas efetivas capazes de evitar o início da greve”, publicou a entidade sindical em seu perfil no Instagram. O movimento está marcado para acontecer no dia 02 de janeiro de 2024.

Demandas

Os docentes da Universidade Estadual do Piauí criticam a defasagem salarial da categoria, que, de acordo com a ADCESP, ultrapassa o percentual de 68%.

O outro motivo da revolta dos professores diz respeito à alteração do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da categoria docente, ampliando a carga horária em sala de aula.

Palácio de Karnak, sede do executivo piauiense (Foto: Wanderson Camêlo/Teresina FM)

Com relação ao segundo ponto, o Governo do Estado já se movimentou. O executivo enviou à Alepi (Assembleia Legislativa do Piauí), nesta quarta-feira, 06, um aditivo ao projeto de lei complementar que altera o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos professores da UESPI.

Com a nova mudança proposta integrantes do magistério que atuem na administração superior ou setorial da universidade, ou em programas de mestrado e doutorado, passam a fazer parte das exceções na distribuição de carga horária para profissionais em regime de dedicação exclusiva.

A exceção permite que esses professores tenham uma redução de 25% da carga horária reservada ao ensino, desde que sejam respeitadas as necessidades de oferta de componentes curriculares. A matéria ainda não foi votada.

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Com informações da Alepi