A coisa também não anda muito bem no campo.
Tanto não anda que o governo teve que prorrogar o prazo para a vacinação do gado contra febre aftosa.
O prazo final para vacinação saltou do dia 30 de maio para o dia 15 de junho.
Tudo para tentar melhorar o índice de vacinação.
O Piauí é o 9º estado brasileiro em desperdício de água por vazamento ou por “gato”.
Se servir de consolo, Roraima, Amazonas, Amapá, Acre, Maranhão, Rondônia, Pernambuco e Rio do Norte estão à nossa frente.
Mas perdemos para o restante do país.
Deu n’O Antagonista:
O relator da reforma previdenciária, Samuel Moreira, “foi informado de que, se insistir em contemplar o funcionalismo dos estados e municípios em seu texto, será derrotado”, diz a Folha de S. Paulo.
E mais:
“Um auxiliar de Paulo Guedes ouviu que tentar estender as novas normas a governadores e prefeitos vai custar, de saída, 70 votos no plenário.”
A nova paralisação ocorre porque o governo estadual até agora não esboçou nenhuma disposição em procurar resolver o problema dos hospitais públicos.
São hospitais que não oferecem condições pelo menos razoáveis de atendimento.
E o governo continua fazendo de conta que não é com ele.
Lá vem ele.
João Amoedo, o presidente do Novo, anuncia que desembarcará em Teresina no próximo dia 26.
Vem com a missão de reforçar a estrutura do partido no Piauí, numa programação que deverá incluir vários eventos.
Em sua equipe a presença da vereadora Janaina Lima, de São Paulo.
Advinha só o que vem por aí neste Piauí velho cansado de guerra.
Mais um empréstimo, claro.
O governo tá criando coragem para apresentar à Assembleia Legislativa um novo pedido que pode chegar a cifra de 2 bilhões de reais.
O contentamento nos meios oficiais é visível.
Na bancada do Piauí no Senado a coisa é mais ou menos como o lema dos mosqueteiros medievais.
É todos por um.
E foi assim que Ciro Nogueira, Marcelo Castro e Elmano Ferrer votaram favoravelmente a MP do INSS.
O brasileiro é direitista e democrata, segundo a pesquisa encomendada pela Universidade Vanderbuilt, em parceria com a FGV.
E ninguém é tolo.
Os dados mostram que, para 29% dos brasileiros, todos os políticos são corruptos. Para outros 50%, mais da metade dos políticos são corruptos. Para 15%, metade. Para 6%, menos da metade. Só 1% teve o atrevimento de responder que nenhum político é corrupto.