Posicionamento foi publicado de forma coordenada no perfil dos jogadores no Instagram
Após uma semana de intensas discussões sobre a realização da Copa América no Brasil, os jogadores da seleção brasileira de futebol publicaram, na madrugada desta quarta-feira (09), o manifesto no qual se posicionam a respeito da realização do evento.
No manifesto, os jogadores declararam que não quiseram tornar a discussão sobre a Copa América “política” e que estão insatisfeitos “por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional” com a condução da competição, “fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil”. Eles concluem a nota dizendo que possuem “uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo” e “nunca diremos não à seleção brasileira”.
Apesar do posicionamento contrário à realização da Copa América, os jogadores decidiram, nos últimos dias, que vão disputar a competição.
“Quando nasce um brasileiro, nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.
Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil.
Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.
É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela mídia mídia estamos presentes nas redes sociais. Nos manifestamos, também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.
Por fim, lembramos que somos trabalhadores, profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira.”
Com informações da CNN, Exame e GE.