Charles do Bronx é o novo brasileiro campeão, mas Deiveson Figueiredo deixa de ser campeão dos moscas. Junho de apenas quatro vitórias em 19 lutas derruba aproveitamento do esquadrão brasileiro no ano
O ano de 2021 entra em seu segundo semestre nesta quinta-feira. A primeira metade do ano teve 22 eventos promovidos pelo UFC, com 75 lutas destacando lutadores brasileiros. Destas, foram 70 entre um lutador brasileiro e um estrangeiro; nestas ocasiões, o Brasil teve 50% de aproveitamento. Até no placar dos cinturões o país acabou empatando com o que tinha antes: conquistou um novo título no peso-leve, mas perdeu o que tinha no peso-mosca masculino.
Foram 34 vitórias de brasileiros contra gringos, 34 derrotas, um empate e um “No Contest” (luta sem resultado) nos primeiros seis meses de 2021. Após um primeiro trimestre positivo, o esquadrão brasileiro seguiu o bom momento em abril e maio, chegando a ter dez vitórias a mais que derrotas, 30 a 20, após o UFC Font x Garbrandt, no dia 22 de maio.
Esta fase teve como auge a conquista do cinturão dos leves por Charles “Do Bronx” Oliveira, ao nocautear Michael Chandler no UFC 262, em 15 de maio. Naquele momento, o Brasil tinha quatro dos 12 cinturões do UFC.