Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem confirmou a presença da substância que pertence ao grupo de anabolizantes
A jogadora da seleção brasileira de vôlei Tandara Caixeta foi suspensa provisorialmente após apresentar resultado analítico adverso para uma susbtância proibida em exame antidoping realizado no dia 7 de julho, em Saquarema, no Rio de Janeiro, antes de embarcar para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) confirmou a presença da substância ostarina, proibida em competição e fora de competição. A substância, que modula o metabolismo e pode ajudar no ganho de massa muscular, pertence a uma classe de anabolizantes.
A jogadora se pronunciou sobre o caso de doping que resultou em sua suspensão preventiva. Em nota divulgada nas redes sociais, a oposta alegou inocência e disse que a substância entrou “acidentalmente no organismo”.
“Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva”, diz o comunicado assinado pelo advogado Marcelo Franklin.
A defesa de Tandara destacou que “até o momento, sequer foi analisada a contraprova da urina da atleta” e que “recentemente, inúmeros atletas no Brasil foram vítimas de incidentes envolvendo a Ostarina”.
“(…) salvo melhor juízo, não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do vôlei brasileiro”, aponta a nota.
O documento ainda reforça que a atleta não irá se pronunciar sobre o caso. “Tendo em vista o segredo de justiça imposto ao processo, em respeito à ABCD e ao TJD-AD, por nossa orientação, a atleta Tandara Alves Caixeta não se pronunciará até a decisão final sobre o caso.”
Com infomações do GE e do Uol.