No Piauí serão 45 mil eleitores a votar pela primeira vez. E pelo calendário eleitoral já está em uso o aplicativo da Justiça Eleitoral, o Pardal, que recebe denúncias de irregularidades como propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder econômico e lembrando que a propaganda só começa a partir de agosto.

Nas redes sociais virtuais, muitos adotaram o seguinte jargão: “primeiro curto e depois leio”. A frase vale, por exemplo, para postagens consideradas interessantes, principalmente aquelas que acompanham foto de alguém com bom trânsito no meio social. Pois é… O caso do empréstimo de R$ 500 milhões solicitado pela prefeitura de Teresina e aprovado pela Câmara, na semana passada, adequa-se perfeitamente ao jargão. O executivo primeiro enviou a matéria ao parlamento, solicitou a tramitação em regime de urgência, os vereadores aprovaram a operação de crédito, e só agora o povo vai ser ouvido (na próxima quarta-feira (13), por meio de audiência pública). O debate, aliás, só vai acontecer porque o pequeno grupo de oposição na Câmara de Teresina requisitou.

João de Deus vai ser o responsável por comandar as ações da federação entre PT, PV e PCdoB no Piauí. A “escolha” deve ser oficializada no dia 23 deste mês, data da convenção do partido. João, presidente do PT-PI, na verdade não foi escolhido, não houve sabatina, como destacou a deputada estadual, colega de time do petista, Teresa Britto.

As decisões sobre a federação são de cima para baixo, ou seja, vêm dos diretórios nacionais. Como o Partido de Trabalhadores tem o maior capital político dentre as três agremiações que integram a federação, o suplente de deputado estadual (que vai disputar a eleição deste ano) foi literalmente colocado de goela abaixo.

A Polícia Federal está montando um quartel general na sede do Tribunal Eleitoral para acompanhar as denúncias e fazer as investigações sobre irregularidades no pleito eleitoral. Nessa eleição ainda terá um plano de segurança diferenciado, já que existe um mapeamento sobre as áreas onde geralmente tem conflito durante o período eleitoral. Essa segurança será feita pela polícia militar, polícia civil, polícia federal e, se necessário, homens do Exército.

Segundo o secretário de Tecnologia de Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), Anderson Lima, serão utilizadas 4.200 urnas novas, um modelo mais recente com inovações tecnológicas, como novo lay out, com teclado diferenciado e com mais mecanismos de segurança, com mais tempo de carga, mais avançada e mais segura. Anderson lima disse que os modelos tiveram os mecanismos aperfeiçoados e foram implantados mais itens de segurança.

Em 2018 as eleições gerais custaram R$ 20.334.865,00 milhões ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), mais de 22% do valor gasto no pleito de 2014. O valor disponível deve levar em consideração as votações em primeiro e a possibilidade de um segundo turno. De acordo com o relatório divulgado pela Secretaria de Administração, Orçamento e Finanças do TRE-PI, o valor total é composto por R$ 6.791.178,00 milhões para gastos com pessoal e R$ 13.543.687,00 milhões destinados aos custeios do pleito no Estado, que tinha 2.355.180 eleitores. Para as eleições gerais deste ano, de 2022, ainda não foi divulgado o valor que será gasto para realizar o pleito.

O secretário de Governo, Antônio Neto, esteve reunido com a equipe econômica analisando a situação e a repercussão para baixar a alíquota do ICMS sobre os combustíveis mandando um projeto lei para a Assembleia Legislativa. Ele disse que a governadora Regina Sousa vai contribuir para a redução no preço dos combustíveis, mas considera que essa medida não vai baixar o preço. Antônio Neto explicou que o preço dos combustíveis é composto por quatro fatores: o preço do produtor e do importador; a carga tributária; o custo do etanol e do biodiesel que são misturados aos combustíveis; e a margem de lucro para distribuição e revenda. Até agora, de acordo com o secretário, só foi atacado um desses quatro pontos.

Pelo menos 74% das famílias cadastradas no antigo Bolsa Família, hoje Auxílio Brasil, querem trabalhar e estão no mercado informal. Essas pessoas têm dificuldade de entrar no mercado formal e nem têm qualificação para permanecer no emprego, quando arranjam. Ainda faltam políticas públicas para o microcrédito, para o crédito rural, para o empreendedorismo, além de fazer a qualificação das pessoas.