Embalados, campeão do Brasileiro e campeão da Sul-Americana buscam segunda taça da competição nacional
A Copa do Brasil de Futebol, conhecida como o “torneio mais democrático do país” por abranger mais de 90 clubes de todas as regiões brasileiras, finalmente descobrirá quem vai levantar seu cobiçado troféu neste ano.
Neste domingo (12), às 17h30, Atlético Mineiro e Athletico Paranaense se enfrentam na partida de ida da grande decisão, que será realizada no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
O Atlético Mineiro acaba de se sagrar bicampeão da Série A do Brasileirão após 50 anos e também venceu a disputa do Campeonato Mineiro de 2021. Assim, a taça da Copa do Brasil representaria um feito marcante para o Galo: conquistar a Tríplice Coroa, ou seja, três títulos em uma mesma temporada, e igualar seu arquirrival Cruzeiro, que fez campanha semelhante em 2003.
Já o Athletico Paranaense foi campeão da Copa Sul-Americana pela segunda vez na história, derrotando o Red Bull Bragantino na final única. No Brasileirão, porém, terminou em 14º lugar, a apenas quatro pontos da zona de rebaixamento à Série B, e foi eliminado pelo Cascavel nas semifinais do Campeonato Paranaense.
Ambos os clubes se classificaram diretamente à terceira fase da Copa do Brasil deste ano, devido ao fato de terem obtido, no Brasileirão de 2020, qualificação para a Copa Libertadores. Para chegar à decisão, o Galo eliminou Remo, Bahia, Fluminense e Fortaleza. O Furacão, por sua vez, superou Avaí, Atlético Goianiense, Santos e Flamengo.
A final do torneio nacional será disputada em dois jogos, com o segundo marcado para a próxima quarta-feira (15), na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). A equipe que marcar mais gols no placar agregado conquistará o título. Caso haja empate na soma dos resultados, a decisão irá para a cobrança das grandes penalidades.
Atlético Mineiro – Everson; Mariano, Junior Alonso, Réver e Guilherme Arana; Allan, Jair, Nacho Fernández e Zaracho; Keno e Hulk. Técnico: Cuca
Athletico Paranaense – Santos; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Hernández; Marcinho, Léo Cittadini, Erick e Abner; Nikão, Kayzer (Pedro Rocha) e Terans. Técnico: Alberto Valentim