Esporte
Atleta piauiense que estava na Ucrânia consegue deixar o país e deve retornar a Teresina
Kedma Laryssa defendia o Kryvbas Women há seis meses quando conflito estourou no Leste Europeu
A atleta piauiense Kedma Laryssa, de 20 anos, que jogava profissionalmente pela equipe feminina do Kryvbas, clube de futebol da Ucrânia, deve retornar ao Brasil nesta segunda-feira (7).
Foto: Reprodução/Instagram
Em suas redes sociais, a jovem comunicou que se dirigia a Varsóvia, na Polônia, ao lado de duas companheiras, também brasileiras. Do país europeu, o trio viajará a São Paulo; Kedma, por sua vez, assim que chegar, deve fazer o trajeto para Teresina.
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que havia acionado o Ministério das Relações Exteriores, na última quinta-feira (3), para auxiliar a atleta em sua vinda ao Brasil, celebrou a volta da piauiense.
Começo meu dia com uma boa notícia! Atleta de futebol de salão atuante no clube Kryvbas, da Ucrânia, a piauiense Kedma Larissa, embarca hoje para Teresina, vindo de Varsóvia.
— Wellington Dias (@wdiaspi) March 7, 2022
“Começo meu dia com uma boa notícia! […] Gratidão do povo do Piauí aos profissionais da diplomacia brasileira, por ajudar Kedma e outros (as) brasileiros (as) que estavam na Ucrânia”, escreveu o chefe do executivo estadual.
Relembre o caso
Revelada pelo Flamengo-PI, Kedma Laryssa chegou a disputar a Série A2 do Brasileirão Feminino pelo Tiradentes-PI, de onde transferiu-se para a Europa seis meses atrás. Quando o conflito Rússia-Ucrânia começou, o Kryvbas estava prestes a viajar para a Turquia, onde realizaria amistosos de pré-temporada.
Foto: Reprodução/Instagram
Em entrevista à imprensa, a jovem afirmou que, devido ao fato de a cidade (Kryvyi Rih) estar localizada em uma região central da Ucrânia, a 400 km da capital Kiev, o trajeto até as fronteiras do país tornava-se extremamente difícil. O elenco, os membros da comissão técnica e os dirigentes do clube foram orientados a permanecerem isolados em um hotel.
No sábado (5), Kedma e as colegas de equipe Lidiane Oliveira, de São Paulo, e Gabriela Zidoi, do Espírito Santo, tiveram que deixar Kryvyi Rih às pressas, devido ao avanço das tropas russas. Elas se deslocaram à cidade de Krivoy Rog, no sudeste da Ucrânia, onde embarcaram em um trem com direção a Zosin, na Polônia; de lá, chegaram em Varsóvia, capital do país vizinho.
