A conversa aconteceu durante o “Teresina em Pauta” e contou também com o diretor da Fundespi, Celso Henrique
O esporte, apesar de ser uma ferramenta de transformação social e integração com a comunidade, tem uma difícil realidade em Teresina. O técnico da Assoc. de Badminton do Grande Dirceu, Fernando Vieira, destacou em entrevista ao JT2, nesta quinta-feira (18), que é necessário investimento público para proporcionar uma melhor estrutura para os atletas.
“O esporte precisa muito de investimento […] Desde a época que eu fui atleta, sentia essa carência e hoje não mudou. A gente, enquanto professor, percebe que trabalha muito e não consegue tudo que precisa”, destacou.
Segundo ele, existem muitas crianças talentosas na capital que precisam, além de estrutura para as práticas, pessoas com capacidade e formação para desenvolver o treinamento. “Quem se forma e deseja trabalhar com a modalidade, encontra um grande obstáculo; a falta de incentivo para ele enquanto professor ou treinador”, salientou.
A Associação onde Fernando trabalha realiza um trabalho que busca ajudar as crianças e adolescentes a desenvolver seus talentos e potencialidades, melhorando sua autoestima e desenvolvimento físico, motor e social por meio do esporte.
“Nosso grande diferencial é que a Associação nasceu da união dos pais dos alunos e professores. Montamos esse projeto com o intuito de dar toda condição para as crianças e os jovens praticarem esse esporte (badminton) de maneira saudável”, explicou.
Para o diretor da Fundação de Esportes do Piauí (Fundespi), Celso Henrique, o governo pode ajudar criando leis de incentivos ao esporte, que amplie, por exemplo, a dedução de Imposto de Renda para empresas que patrocinam ou fazem doações para projetos esportivos.
Além disso, ressaltou que a Fundespi realizou reformas em importantes áreas de prática desportiva, como na Potycabana. Segundo ele, outros lugares públicos também recebem reformas, mas a população não frequenta por falta de segurança. De acordo com ele, é necessário um parceria com a polícia para “devolver” os locais para os cidadãos.
Confira a entrevista na íntegra