Treinador do Enxuga-Rato aponta elenco reduzido como outro motivo para a queda precoce do clube na divisão de acesso
O tradicional Piauí Esporte Clube, cinco vezes campeão da Série A do Campeonato Piauiense, vai ter de disputar a Série B pela terceira temporada consecutiva. A equipe foi mais uma vez eliminada na fase inicial do torneio, terminando na quinta colocação, com apenas uma vitória em quatro jogos.
Para o ex-jogador Eduardo dos Santos, que assumiu seu primeiro desafio como treinador no Enxuga-Rato, a queda precoce do clube é uma “decepção”.
“Esperava mais. Poderíamos ter vencido no mínimo duas das quatro partidas que fizemos. Criamos várias chances, mas não fomos eficazes nos momentos decisivos e ficamos para trás”, avaliou.
O técnico enfatizou a falta de eficácia no setor ofensivo, que levou o Piauizão Vibrante a ocupar o posto de pior ataque da competição, com um único gol marcado.
“Eles [os jogadores] conseguiram entender o que passamos, jogaram de forma bonita, procurando o gol, com posse de bola. Mas o que me chateia são as chances perdidas; se tivéssemos sido 50% mais eficazes ainda estaríamos vivos”, lamentou.
Apesar de o Piauí ter tido mais tempo de preparação, em relação aos outros clubes, antes da Segundona, Eduardo mencionou as poucas opções no plantel como uma das principais dificuldades.
“Nosso elenco é reduzido, precisei improvisar volantes na zaga e nas laterais. Se você joga sempre na mesma posição e já tem um entendimento próprio, mudar de repente pode ser complicado”, pontuou.
Depois da eliminação, o treinador, que possui contrato com o Fluminense-PI, tem sido especulado no comando técnico do Vaqueiro para a próxima temporada. Ele confirmou “estar pronto” para qualquer decisão da diretoria tricolor.
“Temos contrato [com o Flu-PI], vamos voltar e ver o que vai ser decidido para o futuro. Estarei pronto para fazer o melhor da forma que acredito”, concluiu.