We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
Ao menos 88 mil meninos e meninas com idades entre 10 e 14 anos vivem em uniões consensuais, civis ou religiosas no Brasil, que é o quarto país no mundo com maior número de casamento infantis. Se levarmos em consideração crianças até 15 anos de idade, o número de casamentos pula para 877 mil. […]
Ao menos 88 mil meninos e meninas com idades entre 10 e 14 anos vivem em uniões consensuais, civis ou religiosas no Brasil, que é o quarto país no mundo com maior número de casamento infantis.
Se levarmos em consideração crianças até 15 anos de idade, o número de casamentos pula para 877 mil. O Brasil é um dos países com alto número de crianças e adolescentes vivendo com homens adultos, maritalmente.
Neste ano, foi sancionada a Lei 13.811/19 que proíbe o casamento de menores de 16 anos de idade, antes o código permitia o casamento, desde que autorizado pelo pais. A medida atende a uma campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) para que os países tenham legislações nacionais sobre o tema.
Segundo a irmã Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz CNBB, o casamento na infância é estimulado pelo quadro de extrema pobreza e em média a comissão recebe quatro denúncias por dia relacionadas ao assunto.
O casamento na infância leva ao abandono da escola, à gravidez precoce, à violência sexual cotidiana e até mesmo a casos de feminicídio.
Porém, a nova legislação não muda a situação de homens e mulheres que tenham entre 16 e 18 anos, estes continuam precisando da autorização dos pais ou responsáveis para casar, já que não atingiram a maioridade civil.