O Gaeco apresentou o fluxograma do modus operandi das pessoas que atuavam na grilagem de terras no litoral do Piauí. Segundo o promotor Rômulo Cordão, […]
O Gaeco apresentou o fluxograma do modus operandi das pessoas que atuavam na grilagem de terras no litoral do Piauí. Segundo o promotor Rômulo Cordão, o chefe da organização é o empresário Araujinho, de Picos, e envolve mais onze pessoas entre advogado, empresários, policiais e servidores públicos.
Os agentes da Polícia e do Gaeco realizaram novas diligências para apurar o vazamento das informações nas operações Nullius Terra e Sal da Terra. O delegado de Luís Correia foi afastado e acusado de participar do esquema e o delegado Eduardo Ferreira também está afastado acusado de vazar informações sobre a investigação.
O promotor Rômulo Cordão apresentou o fluxograma atribuindo a chefia da organização ao empresário Francisco Araújo fazendo vínculos com empresas para grilagem de terras nas localidades Macapá, Carnaubinha e Barra Grande. O MPPI ainda apontou um advogado e o empresário Luís Neto como intermediários com vínculos com o dono do cartório de Luís Correia, Manuel Barbosa, e o filho dele, Caio Barbosa, que é o tabelião substituto.
No fluxograma, o promotor ainda aponta o militar Valdeci Galeno e Dwan Rodrigues como sendo do núcleo executor, os servidores da Prefeitura de Luís Correia Patrick Amaral e um fiscal conhecido como Serra. João Batista e Madison Silva também foram apontados com vínculos diretos com os proprietários do cartório de Luís Correia.
Por Luciano Coelho/ Júnior Medeiros