Representantes dos governos federal, estadual e municipal vão elaborar um plano de trabalho para garantir um cofinanciamento por parte da União para ajudar no acolhimento […]
Representantes dos governos federal, estadual e municipal vão elaborar um plano de trabalho para garantir um cofinanciamento por parte da União para ajudar no acolhimento dos venezuelanos que chegaram em Teresina. A informação é da assessora de Assunto de Migrações do Ministério da Cidadania, Niusarete Margarida de Lima, que está na capital tratando do assunto.
“Esse plano será enviado para Brasília e será um recurso que deve ser agregado às ações estaduais e municipais”, disse Niusarete durante reunião realizada na tarde desta quinta-feira com a participação de representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), da Organização Marítima Internacional (OMI), da Secretaria Estadual da Assistência Social (Sasc) e da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi).
De acordo com Mauriceia Carneiro, secretária executiva do Sistema Único de Assistência Social do município (SUAS), desde a chegada do primeiro grupo à Teresina, a Prefeitura vem tomando providências para dar assistência aos venezuelanos.
“Estamos acompanhando de perto toda a situação e prestando a assistência necessária. Num primeiro momento enviamos nossos agentes de proteção social (APSs) para que verificassem as condições de saúde deles, especialmente das crianças. É muito importante a identificação deste público para que, com o conhecimento de suas demandas específicas, a gestão municipal possa se organizar para atendê-las, com inclusão dos serviços socioassistenciais disponíveis no município e no estado”, afirmou.
Pela manhã, após a reunião a comitiva fez uma visita ao Centro Social do Buenos Aires, prédio do Governo do Estado, localizado na zona Norte da capital, onde um grupo de venezuelanos será acomodado.
Os imigrantes estão abrigados no Centro Social do Poti Velho, na zona Norte, e já foram cadastrados por Agentes de Proteção Social (APS), que buscam informações importantes para que eles sejam incluídos em programas de assistência social do Governo Federal, conforme previsto na Política Nacional de Assistência Social.
Durante a reunião realizada no período da tarde estiveram presentes representantes do Movimento Pela Paz Na Periferia (MP3), Pastoral de Rua, SUPRES, Juizado da Infância, Defensorias (da União e do Estado), Pastoral do Imigrante, a ONG Eu Quero Ajudar e demais órgãos e entidades da sociedade civil organizada.