22/12/2024

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Promotor divulga mensagens de WhatsApp para provar que não houve agressão

O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima abriu o seu sigilo telefônico e divulgou as conversas que teve com sua ex-namorada  Cristina Santos Freitas, […]

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Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 26/06/2019, 08:18

O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima abriu o seu sigilo telefônico e divulgou as conversas que teve com sua ex-namorada  Cristina Santos Freitas, de Piripiri. Cristina tinha denunciado Francisco de Jesus por agressão e conseguiu uma medida protetiva contra o promotor que era o coordenador do Núcleo de Promotores de Justiça de Defesa da Mulher Vitima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid).

A defesa do promotor pediu a revogação das medidas protetivas determinada pelo juiz da Comarca de Piripiri, Antônio Oliveira. O próprio promotor  pediu afastamento das suas funções no núcleo e pediu que a Corregedoria abra procedimento para apurar as denúncias apresentadas.

Promotor Francisco de Jesus pediu afastamento da coordenação do Nupevid

Francisco de Jesus  pediu revogação das medidas e alegou que nunca agrediu sua ex-namorada. Para demonstrar isso, a defesa do promotor apresentou o teor das conversas e mensagens como prova.

“A suposta vítima insistia para o requerente não abandoná-la, pois era por ele que ela tinha feito opção de relacionamento, sendo que este insistia pelo fim do relacionamento”, destacou a defesa do promotor nos documentos entregues em juízo, alegando que os fatos narrados pela suposta vítima são inexistentes.

Francisco de Jesus apresentou a defesa e abriu as mensagens mantidas com a ex-namorada

A defensa também relata o relacionamento e o início dos problemas que levaram a separação dos dois, incluindo uma relação homoafetiva da suposta vítima e a sua gravidez. O filho não é do promotor Francisco de Jesus, mas aceitou normalmente a situação.  “Para elucidação dos fatos, em respeito às preferências sexuais, impõe-se traçar o início da relação entre os envolvidos, até como forma de demonstrar onde busca chegar a suposta vítima, para denegrir e macular a vida social e profissional do promotor”, diz o documento.

 

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