O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima abriu o seu sigilo telefônico e divulgou as conversas que teve com sua ex-namorada Cristina Santos Freitas, […]
O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima abriu o seu sigilo telefônico e divulgou as conversas que teve com sua ex-namorada Cristina Santos Freitas, de Piripiri. Cristina tinha denunciado Francisco de Jesus por agressão e conseguiu uma medida protetiva contra o promotor que era o coordenador do Núcleo de Promotores de Justiça de Defesa da Mulher Vitima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid).
A defesa do promotor pediu a revogação das medidas protetivas determinada pelo juiz da Comarca de Piripiri, Antônio Oliveira. O próprio promotor pediu afastamento das suas funções no núcleo e pediu que a Corregedoria abra procedimento para apurar as denúncias apresentadas.
Francisco de Jesus pediu revogação das medidas e alegou que nunca agrediu sua ex-namorada. Para demonstrar isso, a defesa do promotor apresentou o teor das conversas e mensagens como prova.
“A suposta vítima insistia para o requerente não abandoná-la, pois era por ele que ela tinha feito opção de relacionamento, sendo que este insistia pelo fim do relacionamento”, destacou a defesa do promotor nos documentos entregues em juízo, alegando que os fatos narrados pela suposta vítima são inexistentes.
A defensa também relata o relacionamento e o início dos problemas que levaram a separação dos dois, incluindo uma relação homoafetiva da suposta vítima e a sua gravidez. O filho não é do promotor Francisco de Jesus, mas aceitou normalmente a situação. “Para elucidação dos fatos, em respeito às preferências sexuais, impõe-se traçar o início da relação entre os envolvidos, até como forma de demonstrar onde busca chegar a suposta vítima, para denegrir e macular a vida social e profissional do promotor”, diz o documento.