O desvio, segundo o levantamento chega a mais de R$ 17 milhões, que deixaram de entrar nos cofres do estado .
O Ministério Público Federal investiga desde 2017 um esquema de fraude para a venda de produtos alimentícios sonegando os impostos. O desvio, segundo o levantamento chega a mais de R$ 17 milhões, que deixaram de entrar nos cofres do estado .
De acordo com a investigação, empresários estariam criando empresas fantasmas para a circulação dos produtos, envolvendo empresários piauienses e goianos.
Os sócios da empresa goiana, Pérola Distribuidora, foram presos, mas foram liberados pela Justiça. A assessoria jurídica da empresa afirma que não existe participação dos proprietários da distribuidora em nenhum tipo de esquema.
A operação batizada de Fantasma, por conta das empresas criadas para sonegar o fisco estadual, apurou que as empresas criavam CNPJ falsos e usavam documentos falsos para não pagar o ICMS, segundo informações do delegado João José.
“A nota fiscal ia para uma empresa fantasma, que não tinha como pagar. A mercadoria seguia para uma empresa real, que acabava não precisando pagar o ICMS. E constituía a fraude”, explicou o promotor Plínio Fontes.