Os menores infratores se rebelaram no Centro Educacional Masculino (CEM), no bairro Memorare. Eles atearam fogo em colchões, madeiras e papelões. Foi preciso acionar o […]
Os menores infratores se rebelaram no Centro Educacional Masculino (CEM), no bairro Memorare. Eles atearam fogo em colchões, madeiras e papelões. Foi preciso acionar o Corpo de Bombeiros e a tropa de choque da Polícia Militar para controlar a situação.
A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) informou que três pavilhões foram destruídos durante a rebelião. Os adolescentes que estavam internados nestas alas devem ser transferidos para o Centro Educacional de Internação Provisória (Ceip).
A rebelião terminou quando uma guarnição da Polícia Militar entrou no local para controlar a rebelião. Os internos atearam fogo em colchões no pátio da unidade e muitos saíram dos alojamentos e ficaram perambulando pela unidade educacional.
Alguns adolescentes pularam o muro e escondiam os rostos com camisas amarradas na cabeça como uma balaclava. Os adolescentes jogavam pedras e telhas da estrutura do centro. Eles jogavam telhas e tijolos também nas casas da vizinhança que tiveram os telhados das casas e o para-brisa de um carro.
Nesta ano já houve cerca de 30 fugas do CEM, sendo 25 fugas anteriores e cinco nesta última rebelião, sendo que alguns já foram recapturados.
Há duas semanas o governador Wellington Dias assinou um decreto de emergência para que fossem realizadas obras para melhorar a estrutura física e de monitoramento. As obras e serviços devem ser concluídos no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos a partir do dia 29 de julho.