O Ministério da Aeronáutica determinou a retirada de 200 pontos considerados obstáculos para a ampliação do aeroporto Petrônio Portella. Os pontos incluem as torres das […]
O Ministério da Aeronáutica determinou a retirada de 200 pontos considerados obstáculos para a ampliação do aeroporto Petrônio Portella. Os pontos incluem as torres das igrejas da Vila Operária e Nossa Senhora do Amparo, além de prédios e torres de antenas. O aeroporto de Teresina vai a leilão juntamente com os aeroportos de São Luís, Imperatriz, Palmas, Goiânia e Petrolina.
O aeroporto vai entrar no pacote de Parcerias Públicas de Investimentos (PPIs) do governo federal. E a empresa que arrematar o aeroporto deve ser responsável por realizar o estudo de viabilidade técnica. Ou a pista do aeroporto será reduzida e o aeroporto ter nota rebaixada.
Hoje, as lideranças da área do entorno do aeroporto se reuniram com vereadores de Teresina, em audiência, pediram a mediação para resolver a questão e buscar uma área para a construção de um novo aeroporto.
“O aeroporto se localiza em uma área baixa. O Governo Federal vai leiloar até setembro de 2020 o aeroporto de Teresina juntamente com cinco outros aeroportos. No mesmo lote tem São Luís, Imperatriz, Palmas, Goiânia e Petrolina. O Ministério da Aeronáutica determinou a retirada de obstáculos em volta do aeroporto. São mais de 200 como igrejas, prédios, residências e antenas. A cidade não consegue crescer verticalmente”, disse o vereador R. Silva.
Uma das lideranças comunitárias, Vanda Célia afirmou que o problema não é das pessoas que moram no entorno, mas o problema é de toda Teresina. “Discutimos medidas, ações e forma de trabalho para a construção de um aeroporto no perímetro rural de Teresina. A Infraero notificou 200 pontos de obstáculos em Teresina e Timon. Sendo os pontos de obstáculos: igreja do Amparo, Igreja da Vila Operária, Ponte Estaiada, estádio Lindolfo Monteiro, postes da Equatorial, torres, árvores, casas, prédios e galpões”, argumentou Vanda Célia.
“Para o aeroporto ficar no padrão dos demais aeroportos é necessário remover 1.626 famílias. Isso vai custar mais caro do que para construir um novo aeroporto. A audiência inicia uma nova etapa e vamos cobrar do governo do estado e da bancada federal que possam ajudar neste trabalho”, informou o vereador.
“Alguns ajustes são necessários. A discussão do novo aeroporto é viável. Na verdade, temos um aeroporto operacional. Como tal teremos o empenho para que ele continue funcionando. Avisamos a Prefeitura para a eliminação dos obstáculos para garantir a segurança. Se a Anac achar que a segurança está ameaçada pode pedir a intervenção. Ano passado recebemos 1, 1 milhão de passageiros”, comentou o superintendente da Infraero no Piauí, Fernando Nicássio.