No estado, apenas 30% da categoria ainda trabalha, conforme o Sindicato informou.
Após aprovação da greve por tempo indeterminado, os servidores dos Correios no Piauí chegam a paralisar totalmente as atividades em 16 cidades do interior, a partir desta quarta-feira (11). No estado, apenas 30% da categoria ainda trabalha, conforme o Sindicato informou. O movimento dos trabalhadores é nacional e eles pedem o reajuste salarial de 0,8%. Além disso, os trabalhadores protestam contra a privatização da estatal.
Segundo o assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect-PI), as cidades que já aderiram completamente a greve nacional no Piauí são:
Os trabalhadores querem também a reconsideração quanto à retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios já conquistados que foram comprometidos, como ticket de alimentação, vale refeição, adicional noturno, segundo o Sintect.
O sindicato também alega que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), deveria ser acordado e assinado entre Empresa e a representação dos trabalhadores (Sindicatos/Federação), deveriam ser discutindo há dois meses, porém, a empresa inflexível a proposta da categoria de que os benefícios sejam mantidos.
Em nota, o Correios classificou a ação dos servidores como uma “paralisação parcial” e afirmou que no Piauí, 86,68% dos empregados estão trabalhando normalmente.
A empresa pontuou que iniciou um Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população: medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas.
Em respostas a demanda dos direitos trabalhistas dos servidores, a empresa contrapôs que as federações “expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa”.
“Vale ressaltar que, neste momento, um movimento dessa natureza agrava ainda mais a combalida situação econômica da estatal. Por essa razão, os Correios contam com a compreensão e responsabilidade de todos os seus empregados, que precisam se engajar na missão de recuperar a sustentabilidade da empresa e os índices de eficiência dos serviços prestados à população brasileira”, criticou a empresa o movimento dos trabalhadores.