14/11/2024

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Governo desiste de decretar emergência por manchas de óleo

A Marinha entregou um relatório sobre as manchas de óleo a governadora do Piauí em exercício, Regina Sousa.  A recomendação é que não seja decretada […]

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Publicado por: Luciano Coelho Repórter: Luciano Coelho 20/11/2019, 13:14

A Marinha entregou um relatório sobre as manchas de óleo a governadora do Piauí em exercício, Regina Sousa.  A recomendação é que não seja decretada emergência no Estado em decorrência das manchas de óleo no litoral. O governo aguardava o documento para analisar o pedido do decreto de situação emergência do estado.

Marinha disponibilizou pessoal para ajudar na coleta do óleo encontrado nas praias

O navio patrulha e o helicóptero da Marinha não detectaram óleo na superfície do mar no litoral do Piauí.  O monitoramento foi feito com parceria ainda de representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar).

Aeronave fez sobrevoos e deu suporte para o navio da Marinha durante o monitoramento

“Durante todo o dia, o navio fez traçados em zigue-zague buscando por manchas de óleo e não foi não foi detectado óleo na superfície do mar no Litoral do Piauí. O monitoramento bate com as informações coletadas nos dois sobrevoos. No relatório nós apresentamos todas a ações desencadeadas por todos os órgãos ambientais, como Ibama, Icmbio e Semar, ou até mesmo pelo Exército e Corpo de Bombeiros. O documento aponta uma grande quantidade de óleo que chegou ao estado, mais de 4 mil toneladas”, contou o comandante de fragata, Dante Duarte.

O navio averiguou as denúncias de óleo no mar, próximo ao litoral do Piauí

O navio patrulha retorna à sede da Marinha nesta quarta-feira (20). Contudo, a Marinha continua com o monitoramento e a limpeza no Delta do Parnaíba e nas cinco praias atingidas pelas manchas, sendo que três foram consideradas impróprias para banho.

As praias do litoral do Piauí serão liberadas para o banho

“As manchas de óleo no Delta é preocupante, porque é uma área de biodiversidade, de peixes, pescadores e pessoas que dependem daquela região para sobreviver. A limpeza da área é uma logística diferente de uma praia. Ali o acesso é dificultado, porque precisa de uma embarcação para levar”, explicou.

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