O desembargador Edvaldo Pereira de Moura, do Tribunal de Justiça, converteu a prisão temporária da primeira-dama de Bertolínia, Ringlasia Lino Pereira dos Santos, em prisão […]
O desembargador Edvaldo Pereira de Moura, do Tribunal de Justiça, converteu a prisão temporária da primeira-dama de Bertolínia, Ringlasia Lino Pereira dos Santos, em prisão domiciliar. Ringlasia é esposa do prefeito Luciano Fonseca preso na Operação Bacuri, deflagrada pelo Gaeco no dia 3, que desarticulou um grupo criminoso que causou prejuízo ao município.
O desembargador Edvaldo Moura afirmou que sua decisão é porque Ringlasia é mãe de criança com necessidade especial e um recém-nascido. “O que eu fiz foi converter a sua prisão temporária, por imposição legal, em prisão domiciliar, porque ela é mãe de uma criança que tem epilepsia e autismo. Ela continuará presa e sujeita a várias medidas, inclusive, não se afastar de sua casa e não se contatar, nem por telefone ou pessoalmente, com servidores ou pessoas ligadas à Prefeitura de Bertolínia. Essa prisão é autorizada pela lei”, explicou.
“A prisão dela era apenas por 5 dias, chamada prisão temporária, para não atrapalhar as investigações, que estão se processando. Expirado o prazo, a liberdade é obrigatória. O único que está preventivamente preso é o seu marido, o prefeito de Bertolínia. Esse não tem prazo para ser solto por mim”, finalizou o desembargador.
O Grupo de Atuação Especial de Repreensão ao Crime Organizado (GAECO) prendeu preventivamente o prefeito Luciano Fonseca e foram alvos de mandados de prisão temporária: Ringlasia Lino Pereira dos Santos (esposa do prefeito); Eliane Maria Alves da Fonseca (mãe do prefeito); Richel Sousa e Silva (primo do prefeito); Aluízio José de Sousa (pai do prefeito); Max Weslen Veloso de Moraes Pires (procurador do município); Rodrigo de Sousa Pereira (assessor especial do prefeito); Ronaldo Almeida da Fonseca (comissionado) e Kairon Tácio Rodrigues Veloso (primo do procurador do município).