As instituições Movimento pela Paz na Periferia, Cáritas Arquidiocesana, Pastoral do Migrante da Arquidiocese, Associação São Paulo Apostolo (Pastoral do Povo da Rua) e a […]
As instituições Movimento pela Paz na Periferia, Cáritas Arquidiocesana, Pastoral do Migrante da Arquidiocese, Associação São Paulo Apostolo (Pastoral do Povo da Rua) e a Comissão de Direitos Humanos da OAB-PI denunciaram ao Ministério Público Federal a Prefeitura e o prefeito de Teresina, alegando irregularidades no uso de R$ 850 mil que deveriam ser usados para ajudar aos venezuelanos.
Na denúncia, dizem que as famílias de venezuelanos que não tem recursos, estrutura e nem finanças para o próprio sustento. O dinheiro, segundo as entidades, seriam para abrigar e atender a estas famílias de migrantes e buscar alternativas para a inserção social e a prestação de serviços.
O ativista Júnior MP3 informou à Teresina FM 91,9 que os venezuelanos estão abrigados, mas passam por dificuldades como alimentos, material de limpeza, higiene, vestuário, acesso à saúde e a escola.
“No dia 12, os representantes destas entidades tomaram conhecimento da transferência de recursos do Governo Federal para a Prefeitura de Teresina para trabalhar o acolhimento e organização das famílias venezuelanas, os recursos foram disponibilizados no dia 31 de dezembro de 2019, no valor de R$ 850 mil”, diz o documento.
Ainda informaram que tomaram conhecimento que a Prefeitura de Teresina contratou a Fundação Cajuína para fazer atividades de organização com as famílias, alegando que a entidade tem expertise para esse trabalho. As entidades dizem que desconhecem os trabalhos desenvolvidos pela fundação.
Na denúncia entregue ao MPF foi pedido a investigação sobre os procedimentos e que seja requisitado um plano de trabalho detalhado sobre os custos, ações e transparência nas ações executadas.