Por Wanderson Camêlo O deputado estadual B.Sá, do Progressistas, não faz mais parte da base governista. O rompimento foi anunciado nesta sexta-feira (11). O motivo, […]
Por Wanderson Camêlo
O deputado estadual B.Sá, do Progressistas, não faz mais parte da base governista. O rompimento foi anunciado nesta sexta-feira (11).
O motivo, de acordo com o próprio parlamentar, foi o fato de ter rejeitado votar no candidato do PT ao governo do Estado em 2022 em conversa com o governador Wellington Dias (PT). O petista também teria solicitado apoio do grupo político do deputado em Oeiras.
“Ele me perguntou qual seria nosso posição para 2022: se ficaria com ele ou com senador. Escolhemos o senador. Ele não aceitou de nós votarmos no nosso candidato a governador do progressistas e nele, Wellington, para o senado”, disse B.Sá.
Devido ao fato, o presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, teceu fortes críticas a Dias em seu perfil pessoal no Twitter.
“O governador Wellington Dias, com seu pensamento tacanho e mesquinho, tentou atrair pela força o jovem deputado B.Sá e seu grupo político em Oeiras para que firmassem acordo em apoio ao candidato dele em 2022. Diante da negativa, o governador rompeu com o deputado, demonstrando que segue colocando os interesses dele e do seu partido acima dos interesses do Piauí e dos piauienses”, escreveu o senador.
Durante solenidade, na manhã de hoje, onde foi homologada a candidatura de Fábio Novo (PT) à prefeitura de Teresina, o chefe do executivo estadual falou de forma discreta sobre o assunto. “Em cada município nós temos líderes tomando posicionamentos. Eu respeito a decisão dos outros, mas tenho aqui a obrigação, como líder de um grupo político, trabalhar a organização desse campo político para a vitória”, afirmou.
A briga entre PT e Progressistas
Ciro Nogueira, pretende destronar Wellington Dias em 2022. O projeto do progressista ganhou ainda mais força depois que o parlamentar rompeu com o petista, ainda em julho deste ano, por questões políticas.
Wellington, ao anunciar o desfazimento da aliança, alegou que o senador estava articulando a oposição contra o grupo governista.